Fonte: Loudwire
06. Enquanto apenas três canções não
passaram da faixa dos 7 minutos, que a banda começou a explorar modos
mais sombrios, e a abrandar as coisas, a fim de dar um descanso ao seu
tradicional ritmo galopante. Esta foi uma época onde o “menos” estava
mais em evidência na música e por costume, os britânicos recusaram-se a
não conformidade e à tendência em tocar em seus próprios termos em face
da convencionalidade mais uma vez.
07. Podemos muito bem falar do “The X
Factor” como um todo, mas lembremos de três canções que ficaram de fora
dele. “I Live My Way”, “Justice Of The Peace” e “Judgement Day”. Com o
passar dos anos, elas tornaram-se clássicos atemporais da banda, e
certamente teriam ainda mais fãs se tivessem aparecido diretamente no
álbum, especialmente pelos lindos riffs de guitarra em “Justice Of The
Peace”.
08. “Prodigal Son” e “Remember Tomorrow”,
músicas dos primeiros álbuns do Iron Maiden, eram perfeitos exemplos de
onde a banda veio, em termos de inspiração e influência, enquanto o
resto das canções demonstravam a proposta musical que eles buscavam.
Mesmo sem perder isso de vista, eles nunca buscaram revisitar esse
estilo mais cadenciado de maneira plena. Mas em “The X Factor” podemos
ver muito desses lindos momentos, vide as aberturas de “Look For The
Truth” e “The Aftermath”.
09. “Blood on the World’s Hands” mostra
que o Iron Maiden podia muito bem sair um pouco de seu estilo
tradicional sem favorecer às tendências progressivas da época. Há
bastante melodia, modestos sons sintetizados e um pouco da vibe que
Steve Harris usou em “Mother Russia”, com riffs grosseiros que casaram
perfeitamente com a produção sombria. E por conta disso, a faixa
certamente explora uma plenitude de dinâmicas musicais.
10. Se o Iron Maiden e Bruce Dickinson
tivessem permanecidos juntos durante toda a década de 90, nós teríamos o
mesmo Iron Maiden de hoje em dia? Quando Bruce e Adrian voltaram para a
banda, eles causaram um impacto na história musical tão gigantesco,
daqueles que certamente não teriam acontecido se os fãs tivessem
encarado quatro álbuns críticos com Bruce Dickinson. E se você mesmo
assim não gosta de “The X Factor”, seja bastante grato para com ele,
pelo que ele causou no resumo geral da ópera.