domingo, 25 de março de 2018

Blaze Bayley explica a razão de não mais haver meet and greet após seus shows


Em entrevista para o Belfast Metal, Blaze Bayley falou sobre diversos aspectos, tais como sua atual turnê, a recepção positiva de "The Redemption Of William Black", o atual momento do Heavy Metal e o clima em seus shows. 

Sobre como o Heavy Metal é visto hoje em dia:

"Não há mais grandes bandas de Heavy Metal hoje em dia. O que existem são negócios de milhões e milhões de libras. O Heavy Metal não é mais a música mais popular do mundo. Não é como nos anos 80, quando estava na TV tocando o dia todo. Essa é a diferença. Mas nós temos um núcleo, não estamos desaparecendo. O Heavy Metal não está desaparecendo, e é um gênero, e quando é bem feito, é essa coisa incrivelmente poderosa que realmente leva você para fora de si mesmo, e é isso que eu gosto sobre o Metal. Estamos cheios de clichês, e eu admito isso, mas o que fazemos, e quando fazemos certo, pegamos esses clichês, e pensamos, 'sabe de uma coisa? Vamos trabalhar assim,' Nós amamos isso, e isso é parte do Metal que eu espero que nunca, nunca mude. Há partes em que você se interessa. Há algumas bandas que têm letras inteligentes que fazem você pensar um pouco, e há algumas bandas que são um pouco mais,  é tudo uma grande festa, e é isso que estamos fazendo, por isso, se você vir para nos ver, é hora da festa. Eu acho que todos nós temos essas partes diferentes, e o Heavy Metal é grande, e eu estou muito feliz por ser uma pequena parte dele."

Sobre não haver mais meet and greet depois de seus shows:

"Todos os shows do Blaze Bayley já são um grande meet and greet, e após o show, às vezes antes, a menos que eu esteja doente ou tenho que pegar um avião ou algo assim, ou o promotor bagunça, eu dou ainda um jeito de falar com os fãs, porque eu acho que, para mim, pessoalmente, eu só quero ser capaz de dizer o menor obrigado às pessoas que tornam possível para mim viver o meu sonho."

A entrevista pode ser ouvida na íntegra nesse link:

Fonte: Blabbermouth




terça-feira, 20 de março de 2018

Blaze Bayley sobre Bruce Dickinson: "Ele sempre me apoiou bastante em minha carreira solo"


Hayley Leggs conduziu uma entrevista com Blaze Bayley para o portal Total Rock Radio na edição 2018 do festival Hammerfest. A entrevista na íntegra, em inglês e sem legendas, pode ser vista no fim da matéria.

Sobre o apoio dado por Bruce Dickinson em sua carreira solo, Blaze respondeu:

"Eu conheço Bruce já há muto tempo. Antes de me juntar ao Maiden, estávamos em Nova Iorque com o Wolfsbane, e Bruce nos comprou algumas cervejas, e desde então sempre mantivemos contato. E mesmo quando eu estava no Iron Maiden, Bruce me apoiava bastante e até mesmo em minha carreira solo. O apoio aumentou mais ainda no álbum "Endure And Survive", pois eu queria fazer um vídeo para a música 'Escape Velocity' e o refrão diz 'I will fly'. E eu disse, 'você sabe, seria ótimo se pudéssemos usar um simulador de voo'. E quem eu conheço? E eu entrei em contato com Bruce, e ele me deixou usar um dos simuladores de voo na empresa dele. Quero dizer, isso custaria uma fortuna se você tivesse que comprá-lo, e ele me deixou usar isso o dia todo e filmar o nosso vídeo para a minha música. Foi incrível. Foi fantástico. Ele foi muito solidário. Sempre que estamos em uma sala juntos, dizemos um oi para cada um. Há um momento e um olhar entre nós, e eu acho que é uma coisa não dita, onde achamos o seguinte um do outro 'há aquela outra pessoa que sabe o quão difícil é ser o cantor do Iron Maiden.' [risos]"

Sobre os desafios em ser acolhido pelos fãs do Iron Maiden após substituir Bruce Dickinson:

"Realmente, minha voz é muito diferente do Bruce. Quero dizer, ele é uma lendária voz do Heavy Metal, e minha voz é muito, muito diferente. E eu acho que talvez o Iron Maiden realmente queria uma mudança, que eles queriam uma voz diferente naquele momento com os álbuns, 'The X Factor' (1995) e 'Virtual XI' (1998), os quais eu estava. E foi o início da era progressiva do Iron Maiden que estamos familiarizados agora, com as canções mais longas e maior produção e tudo mais. Então eu sinto que eu estava lá em um momento importante na história da banda, embora não eu não pude ter sido popular com todos os fãs, e ainda há uma abundância enorme de fãs do Maiden que me odeiam. É uma época interessante. E agora, 'The X Factor' e 'Virtual XI'  foram lançados em vinil e eles foram remasterizados. E essas versões remasterizadas do vinil são muito mais fortes, até mais que as versões originais do CD. É um público muito pequeno, é uma pequena quantidade de fãs que estão se interessando por mim e por meu trabalho."

Sobre as lições de composição aprendidas no Iron Maiden:

"Eu tenho que dar crédito, realmente, quando eu estava no Maiden trabalhando com Steve Harris. Ele me ensinou muito sobre composição, e ele me ajudou a encontrar essa parte extra da minha voz, que é uma grande parte do meu som agora. E eu acho que a coisa mais incrível foi quando você está lá com Steve e você pode ver a ideia de sua cabeça, indo para a sala de ensaio e, em seguida, ir para o álbum, é uma verdadeira lição. E foi ótimo aprender isso. E assim, na minha trilogia, há uma forte influência desse tipo de relacionamento mentor onde eu aprendi muito quando eu estava escrevendo 'Futureal' e 'Virus' e 'Man On The Edge' com Steve e o resto dos caras, eu aprendi muito com isso , e eu acho que é por isso que eu fui capaz de ter a confiança para dizer: 'este não é apenas um álbum. São três álbuns e é uma história que vai ser contada nos três álbuns."



Fonte: Blabbermouth


sábado, 17 de março de 2018

Doogie White relembra teste feito para entrar na banda


O vocalista Doogie White (Michael Schenker, Yngwie Malmsteen, Talk, Rainbow) falou, em entrevista ao The Metal Voice (tradução via Van do Halen), sobre o teste feito para assumir a vaga de vocalista do Iron Maiden, em 1993. Ele buscava o posto para substituir Bruce Dickinson, mas Blaze Bayley acabou sendo o novo integrante.
"Enviei uma fita a eles. Dickie Bell, manager de produção, retornou marcando uma audição e entregando um cassete, além das letras das músicas. Eram 18, a maioria presente nos discos 'A Real Live One' e 'A Real Dead One'. Fomos até a casa de Steve Harris, tocamos em um círculo, com Nicko McBrain atrás de mim. Tomamos chá, conversamos e foi isso", disse o cantor.

White citou, ainda, algumas músicas que fizeram parte do teste. "Cantei ‘Be Quick Or Be Dead’, ‘From Here To Eternity’, ‘The Evil That Men Do’ e depois as mais clássicas, como ‘Run To The Hills’", afirmou.

Doogie acabou sendo informado, pouco tempo depois, de que não havia conseguido o posto. "Steve tinha uma ideia do que queria. Duas semanas depois, me ligou e disse que dariam a vaga a Blaze. Ele é ótimo, um dos maiores trabalhadores do Rock and Roll", disse.


Embora tenha feito elogios a Blaze Bayley e ao Iron Maiden por sua decisão, Doogie White acredita que a história teria se encerrado da mesma forma - com o retorno de Bruce Dickinson, que se concretizou em 1999. "A saída mais fácil teria sido procurar um clone em alguma banda tributo, mas optaram por um passo corajoso, buscando algo diferente. Eles fizeram dois grandes álbuns. Porém, fosse quem fosse o cantor, o final teria sido o mesmo", afirmou.

Confira a entrevista na íntegra a seguir (em inglês e sem legendas).




Fonte: The MetalVoice

#IronMaiden #DoogieWhite #BlazeBayley

terça-feira, 13 de março de 2018

BLAZE participando de CD de músico brasileiro

A imagem pode conter: 1 pessoa, no palco, noite e área interna 
A banda solo de Brunno Mariante - vocalista e compositor conhecido pelo trabalho de anos nas bandas Nitrojam, Vindicta e V Project - contou com a participação especial de Blaze Bayley em seu CD solo que ainda esta em processo de gravação, mixagem e masterização.
Aguardamos por mais novidades!

#BlazeBayley #BrunnoMariante
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