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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Review do show em Osasco, 28/07/2016 no Mineiro Rock Bar




Por Diego Nascimento

O ex-vocalista do Iron Maiden, Blaze Bayley, está em turnê pela América Latina para divulgar o seu novo disco de estúdio, o “Infinite Entanglement“. O álbum em questão é conceitual e é o primeiro de uma trilogia recheada de ficção científica. Dessa vez foi a vez de Osasco receber o frontman inglês. No setlist, no entanto, apenas três músicas do novo registro. O restante do set foi composto por canções do debut de Blaze, o “Silicon Messiah” (2000) e canções do Iron Maiden.

  
A apresentação começou por volta das 22h05. Bayley entrou no palco acompanhado dos caras da banda Tailgunners já mandando um clássico do “The X Factor” do Iron Maiden, Lord of The Flies. Na sequência foi Futureal, do álbum “Virtual XI”, também da Donzela. As duas músicas já foram suficientes para animar o público presente.

Em seguida, Blaze Bayley mandou três sons de sua carreira solo, incluindo a nova A Thousand Years. Engana-se quem acha que a galera no Mineiro Rock Bar esfriou nesse momento. Born As a Stranger e The Brave foram cantadas pelos fãs com muita vontade, assim como o restante das músicas do concerto.


E o show seguiu assim, com músicas de Blaze Bayley e Iron Maiden intercaladas, com direito a uma brincadeira de Blaze perguntando se estava cantando na Argentina. O frontman sempre buscou interagir com o público, seja falando sobre a próxima canção ou chamando a galera para agitar junto.


Algo que causou certa estranheza em alguns presentes foi as execuções de Wrathchild e Fear of The Dark, canções do Iron Maiden que não foram originalmente gravadas por Blaze Bayley. Isso pelo fato de que o vocalista tem o costume de apenas cantar músicas da Donzela de sua época. Porém, elas foram bem recebidas pelo público em geral e Blaze Bayley mostrou que os deslizes de sua turbulenta passagem pela banda de Steve Harris ficaram no passado.


Setlist – Blaze Bayley no Mineiro Rock Bar:

1- Lord of The Flies
2- Futureal
3- Born as a Stranger
4- A Thousand Years
5- The Brave
6- Virus
7- Stare at The Sun
8- Infinite Entanglement
9- Wrathchild
10- Human
11- Silicon Messiah
12- Ghost In The Machine
13- Sign of The Cross
14- The Clansman
15- Man On The Edge
16- Fear of The Dark

Line Up:

Blaze Bayley – Vocal
Lely Biscasse – Guitarra
Raphael Gazal – Guitarra
Lennon Biscasse – Baixo
Gustavo Franceschet – Bateria

Publicado originalmente no site Mosaico Rock.

sábado, 23 de julho de 2016

Carisma e qualidade musical em Porto Alegre (Obra Club, Porto Alegre, 26/06/16)


Blaze Bayley (Obra Club, Porto Alegre, 26/06/16)

Por Mateus Rister
Fotos: Marcelo Schimidt, Facebook

No último domingo (26/06), Porto Alegre recebeu o show do ex-vocalista do IRON MAIDEN, BLAZE BAYLEY. O músico está em turnê divulgando seu mais recente álbum intitulado "Infinite Entanglement". O evento aconteceu no Obra Club (antigo Beco), no bairro Independência.

Era uma noite fria na cidade e outro grande festival de Heavy Metal tinha sido realizado mais cedo, mesmo assim o público compareceu. O local não lotou, mas quem estava lá curtiu e apoiou como verdadeiros fãs da música pesada. A noite começou com os shows das bandas MARENNA e GUEPPARDO.

Rodrigo Marenna, vocalista da banda LACROSS, lançou em 2015 seu primeiro trabalho solo, o EP "My Unconditional Faith", lançado no Brasil, Japão, Europa e EUA. O show fez parte da divulgação deste trabalho, Marenna acompanhado de sua excelente banda subiu ao palco depois das 20h e logo se fez notar a qualidade ímpar do grupo. Além de músicas presentes no trabalho citado ("You Need To Believe", "Life Goes On" e "Keep On Dreaming"), a banda executou faixas que farão parte do próximo lançamento ("Never Surrender" e "No Regrets") e versões para “Anytime Anywhere” do GOTTHARD e “Blood Pollution“, famosa canção da banda fictícia STEEL DEAGON do filme Rock Star. Um fato curioso aconteceu logo no início do show, uma das cordas do baixo arrebentou e o baixista Arthur Appel finalizou a apresentação com o instrumento de Rafael Yadek, baixista da banda GUEPPARDO, que se apresentaria em seguida. “Assim é o Rock, uma banda segurando a mão da outra e todas crescendo juntas, a gente agradece o apoio!”, foram as palavras de Rodrigo Marenna para agradecer a ajuda de Rafael, com humildade e mostrando o pensamento que todos que estão envolvidos no cenário rocker deveriam ter. A banda se despediu do público com a certeza que cumpriu o seu papel.

O próximo show ficou a cargo da banda GUEPPARDO, que está promovendo o seu primeiro álbum completo, "Fronteira Final" de 2015. Além disso, o grupo também está apresentando ao público o seu novo vocalista, Maurício Osório. O músico passa a impressão que já canta na banda há anos, tamanha a desenvoltura e a performance que exerce durante as canções. O entrosamento do quarteto é evidente e músicas como “Fúria e Paixão”, “Planeta Proibido”, “Chuva”, “Nada a Perder”, “Anjos e Demônios” e a já clássica “Fissura Total” passam toda a energia que só uma grande banda de Hard Rock consegue transmitir para a plateia. O grupo encerrou no domingo uma verdadeira maratona com três shows em três dias, os outros foram realizados na sexta-feira (24) também em Porto Alegre e no sábado (25) em São Leopoldo. Mesmo assim, a banda não demonstrou cansaço e agitou até o fim do show, com direito a solos de bateria e de guitarra. O Grupo segue para a Argentina, onde vai representar a música pesada gaúcha em dois festivais.

Eis que chega a hora do show da lenda, um dos três vocalistas que possuem em seu currículo discos gravados com uma das maiores bandas de Heavy Metal da história. BLAZE BAYLEY, o homem que esteve à frente do IRON MAIDEN de 1994 a 1999. Comparações com outros vocalistas se fazem desnecessárias, deve-se ter em mente o contexto histórico desfavorável que a banda e o próprio metal enfrentavam na época.

O cantor esbanjou carisma e qualidade musical, mexendo com o público o tempo todo, entre músicas de toda a sua carreira solo e de seu último álbum ("Human", "Silicon Messiah", "Gosth in the Machine", "Calling You Home", "Independence") não podiam faltar canções da Donzela de Ferro que ganharam vida com sua voz ("Man on the Edge", "Lord of the Flies", "Futureal", "Virus"), vale destacar a grande interpretação cheia de emoção da música “The Clansman“. O show ainda teve espaço para versões de “Wrathchild” e “Fear Of The Dark” que combinaram muito com o tom de voz sombrio do músico. A interação com a platéia foi um dos pontos fortes, o cantor chegou até a gravar um vídeo com seu celular enquanto os fãs gritavam e correspondiam a altura, tornando o espetáculo completo.

BLAZE é um daqueles vocalistas que fazem o show com a mesma empolgação para um estádio lotado ou para uma casa de shows pequena. Ele encara o público nos olhos e cativa à todos com sua performance e excelente técnica vocal. Após finalizar a apresentação, o cantor desceu do palco e foi para o bar, onde tirou fotos e deu autógrafos para quem quisesse, mais um exemplo de seu carisma e de sua humildade.

A noite ainda contaria com o show da banda canadense IRON KINGDOM, que estava acompanhando Blaze em sua passagem pelo país. Por se tratar de um domingo, ter passado da meia noite e precisar acordar cedo na segunda-feira, infelizmente eu não consegui ficar para acompanhar esta última apresentação.

Vale ressaltar a ótima estrutura da casa, a qualidade do som, a escolha das bandas convidadas e também ao entusiasmo do público, que mesmo em pequeno número, faz a sua parte e prestigiou o espetáculo com muita emoção. Com certeza, quem esteve presente, guardará na memória com carinho os momentos vividos nesta grande noite.


Publicado anteriomente no Whiplash.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Blaze Bayley - Obra Club, Porto Alegre, 26/06/16


Por Guilherme Dias. 
 


Na noite do dia 26 de julho, um domingo, Blaze Bayley esteve na capital do Rio Grande do Sul. O local do evento foi o Obra Club (local onde o músico já se apresentou em turnês anteriores, porém com um novo nome). No set-list músicas de seus trabalhos solo e dos seus tempos de Iron Maiden. Na abertura os gaúchos Marenna e Gueppardo.
Próximo das 20hs Marenna subiu ao palco, o grupo é liderado por Rodrigo Marenna (vocal) e ainda conta com Jonas Godoy (guitarra), Aaron Alves (guitarra), Arthur Appel (baixo) e Gionathan Sandi (bateria). Apresentaram músicas próprias e covers, a primeira do set foi “You Need To Believe”, que possui um poderoso e grudento refrão, no melhor do estilo hard rock/ AOR. No final do ano a banda pretende lançar um novo álbum, chamado “No Regrets”, dele tocaram a faixa-título e “Never Surrender”. Um dos covers foi “Anytime, Anywhere” do Gotthard, que os influencia muito, segundo Marenna. Para fechar o show mais um cover, dessa vez “Blood Pollution” do Steel Dragon.

 
A segunda apresentação da noite foi com a Gueppardo. Na formação Maurício Osório (vocal), Pery Rodriguez (guitarra), Felipe Chagas (bateria) e Rafael Yadek (baixo). No som também o hard rock, porém com uma proposta mais heavy. No repertório músicas do EP “Instinto Animal” de 2009 como “Vivendo on the Road”, “Execução Sumária” e “Instinto Animal” e do novo lançamento, “Fronteira Final” lançado no final de 2015 a faixa-título, “Planeta Proibido”, “Nada a Perder” e “Fissura Total”, que encerrou o show. A Gueppardo irá participar de um festival na Argentina no próximo mês, já a Marenna seguidamente aparece em rádios e revistas específicas pelo mundo, mostrando a potência das bandas gaúchas no cenário além das fronteiras.


A atual turnê de Blaze Bayley é referente ao seu último lançamento, “Infinite Entanglement”, lançado este ano. Ele estava na pista com o público antes de entrar em ação, enquanto os seus companheiros iniciavam a preparação pro show. A formação contou novamente com os brasileiros da Tailgunners, sendo eles: Lely Biscasse e Raphael Gazal nas guitarras, Lennon Biscasse no baixo e Gustavo Franceschet na bateria.


Quem acompanha o Blaze sabe como seria o início do show. Duas ótimas canções de sua fase no Iron Maiden. Foram tocadas “Lord of the Flies” e “Futureal” dos álbuns “The X Factor” e “Virtual XI”, respectivamente. Depois da dobradinha de Maiden, “Born as a Stranger” do seu primeiro álbum solo “Silicon Messiah” manteve o alto nível da apresentação.


Blaze estava anunciando uma música do novo álbum, porém se confundiu e apresentou “Human” (que estava mais avançada no repertório) e prontamente foi corrigido pela banda e aí sim apresentou “A Thousand Years”. Após "The Brave" (“Silicon Messiah”, 2000), Blaze passou uma mensagem para o púbico, dizendo que muitas vezes as pessoas nos dizem que não podemos seguir nossos sonhos, assim como diziam para ele , para ele não continuar cantando e não seguir os seus sonhos, longe do que ele continuou fazendo com a sua carreira. Sem mais cerimônias “Virus” (também do Maiden) foi apresentada.


De uma forma bem calma, Blaze disse para os fãs que segue a carreira como músico independente no momento, sendo os seus lançamentos e shows feitos exclusivamente para o seu público. Blaze seguiu com músicas do Iron Maiden e dos álbums solo “Infinite Entanglement” e “Silicon Messiah”, a base do repertório, com exceção da potente “Leap of Faith” (“Tenth Dimension”, 2002).

 
A parte final do show foi sem dúvidas perfeita e emocionante. Blaze avisou que após o show não iria para casa, iria direto para o bar e esperaria os fãs para tirar fotos e assinar o que fosse necessário. Cerca de 100 pessoas compareceram ao show e cantaram junto com Blaze as clássicas “The Clansman”, “Man on the Edge” e “Fear of the Dark” do Maiden.


O público apesar de pequeno, foi magnífico. Blaze foi 100% com sua voz, atuação e carisma. A banda escolhida para lhe acompanhar não poderia ter sido melhor. Quem investiu seu tempo e dinheiro com o show teve o retorno. Em diversos momentos o frontman disse que ama o Brasil e os seus admiradores, deixando claro que deve retornar para futuras turnês.

Após o músico tirar fotos com toda a plateia, o grupo canadense Iron Kingdom fechou a noite, porém aproximadamente 20 pessoas permaneceram para prestigiar a apresentação, visto que já se passava da meia-noite e a jornada havia sido longa.


 










Set-list:

Lord of the Flies
Futureal
Born as a Stranger
A Thousand Years
The Brave
Virus
Stare at the Sun
Infinite Entanglement
Wrathchild
Human
Silicon Messiah
Ghost in the Machine
Leap of Faith
The Clansman
Man on the Edge
Fear of the Dark

Publicada originalmente no site Whiplash.

sábado, 12 de setembro de 2015

Veja Silicon Messiah na íntegra no SOS Festival (UK)

Blaze, com a banda Absolva, executou na integra o clássico "Silicon Messiah", considerado um dos álbuns classicos de Metal do seculo XXI.

 
A apresentação ocorreu no dia 18 de julho, no SOS Festival, na cidade de Manchester, na Inglaterra, sendo Blaze uma das atrações principais do evento. 




A performance pode ser conferida no vídeo abaixo:




Além do álbum "Silicon Messiah", o show conteve músicas de outros cds:











sábado, 14 de fevereiro de 2015

Blaze Bayley - Londrina/Pr - Hush Pub (06/02/2015)


Por Felipe Sandoval

Após percorrer algumas regiões do Brasil, Colômbia e Bolívia com shows do projeto Metal Singers, que contava também com a participação dos vocalistas Udo, Ripper Owens e Michael Vescera, o perfomático e carismático Blaze Bayley está fazendo uma tour por algumas cidades brasileiras. A presença de Blaze em terras tupiniquins durante o início de cada ano já tornou-se uma tradição. Uma das incógnitas era qual banda daria suporte ao Blaze, já que o material de divulgação colocava como fazendo parte do evento em Londrina a banda italiana Lunar Explosion e o violonista Thomas Zwijsen. Quanto ao músico holandês, todos sabiam que faria um pocket show de abertura. Outra incógnita era o set-list: Blaze daria prioridade à sua carreira solo ou abrangeria a sua fase com o Maiden?
Indo a Londrina, eu mantive a esperança que a banda de suporte seria a The Best Maiden e que o set-list seria focado mais na carreira solo. Nada contra sua fase no Maiden que na minha opinião possui composições marcantes e emblemáticas, mas os fãs do Blaze em carreira solo sabem o quanto nós o admiramos e o acompanhamos nos anos pós-Maiden, já que a maioria dos álbuns são verdadeiras obras-primas do heavy metal.
Por volta da meia-noite subiu ao palco a banda italiana Lunar Explosion. Sendo assim, uma das incógnitas estava respondida: os italianos vieram ao Brasil abrir alguns shows do Blaze para divulgação do trabalho. Quanto à sonoridade e estilo da banda, nada de novo e surpreendente na medida em que executam um powermetal melódico com influências de Helloween dos anos 80 e algo de Judas Priest.
Na sequência entrou no palco o talentoso violonista holandês Thomas Zwijsen, conhecido por suas versões de clássicos do Iron Maiden no violão e por ter acompanhado o Blaze em sua banda nas gravações e tour do álbum King of Metal e do Ep acústico Russian Holiday. Thomas teve dificuldades para iniciar o set pois as caixas de retorno estavam dando microfonia e muitos estalos. Após uns 10 minutos de conversa com o técnico da mesa de som, foram feitos os devidos ajustes e Thomas iniciou o show, tocando clássicos do Maiden como Aces High, Revelations, Phantom of the Opera e Run to the Hills, como também a grande surpresa e um dos pontos altos da noite - Highway Star do Deep Purple. O mais impressionante foi ver Thomas conduzindo facilmente com seu violão o público inteiro do Hush Pub que o acompanhou cantando as letras.
Minutos após a saída de Thomas, por volta da 1 e meia da matina, sobe ao palco Blaze Bayley, acompanhado pela banda The Best Maiden, tocando a música Voices from the Past do álbum 'The Man Who Would Not Die', que diga-se de passagem ficou muito boa como início de show. Apesar do cansaço físico visível, Blaze não deixou se abater pela extensa tour e já no início agitou muito. Com sua performance carismática, intimou todos do Hush Pub pra pular e agitar. No entanto, no início parecia incomodado com algo - novamente, as caixas de retorno davam sinais de problemas, mas Blaze Bayley resolveu 'insanamente' e rapidamente: durante as duas primeiras músicas, retirou os retornos e os colocou em pé na frente do palco. Assim, as caixas de retorno funcionaram para o Blaze durante o show inteiro como uma extensão do pequeno palco do Hush Pub, pois ele não se conteve, cantando em cima delas rodeado pelos fãs. Assim a banda tocou o set inteiro sem qualquer retorno. 
Uma das surpresas do set-list foi Wrathchild, composição do Maiden da era Paul Di'anno, que sempre se encaixou muito bem na voz do Blaze. Entretanto, considero desnecessária a inserção de músicas do Maiden que não sejam de sua fase na banda, pois a carreira solo possui várias composições primorosas que não foram contempladas infelizmente no set como faixas dos álbuns 'The Man Who Would No Die' e 'Promissor and Terror'. Além disso, se é pra tocar músicas do Iron Maiden, por que não inserir 'Sign of the cross' e 'Como estais amigos'? A falta desta me surpreendeu, pois estava sendo tocada no projeto Metal Singers. 
A performance emocional de Blaze em Stare at the sun cativou a galera no Hush Pub. O vocalista ganhou potência vocal e evoluiu muito a sua interpretação com o passar dos anos. Nesse momento, percebi que muitos que estavam ali conheciam as composições da carreira solo, cantando as letras e vibrando. Impressionante também é a entrega de Blaze ao público ao olhar nos olhos de cada fã insanamente, pedindo para cantar e agitar.
Outras surpresas da noite foram 'Silicon Messiah', 'Ghost in the Machine' e 'Kill and Destroy'. Destaque para o baixista Lennon Biscasse e o guitarrista Lely Biscasse que executaram com perfeição e fidedignidade não só as músicas da carreira solo como também da era-Maiden. Diga-se de passagem, o baixista possui algumas semelhanças com Steve Harris fisicamente e nos trejeitos ao tocar. Em The Clansman, o Hush Pub veio abaixo com a introdução do baixo, tocada com perfeição. 
Ao anunciar a música Soundtrack of my Life e a coletânea que celebra 30 anos de carreira, uma fã subiu ao palco, abraçou e beijou Blaze em sua costeleta. Blaze, sorridente, continuou abraçado com a fã enquanto rolava a introdução da música e seguiu até o canto do palco, mostrando para a moça descer. São nesses momentos que o vocalista demonstra todo o carinho e envolvimento com os fãs. 
Ao final do show, Blaze Bayley pronunciou uma de suas falas tradicionais com algumas alterações: 'Não irei ao camarim após o show. Descerei aí e beberei cerveja com vocês no bar. Preparem as máquinas, pois tirarei fotos com cada um de vocês. Vocês tem medo de beber cerveja comigo?'. Repetindo várias vezes essa última frase, olhando para o público com um olhar insano e assustador, Blaze anunciou a música 'Fear of the dark'. Apesar de achar desnecessária por se tratar de uma composição do Maiden na era-Dickinson, ao ser cantada por Blaze atualmente percebe-se o quanto sua voz e interpretação evoluiu nos últimos 15 anos. 
Após a introdução da última música da noite, 'Man on the edge', a banda pára e Blaze grita: 'Scream for me Brasil'. Ironicamente ou não, já que essa frase é uma das marcas de Bruce Dickinson, Blaze começa a rir e questiona: 'aqui é o Equador?; aqui é o Paraguai?; aqui é a Colômbia?; aqui é a Bolívia?'. Após o público negar todos esses países, Blaze insiste questionando se estava na Argentina. Nesse momento, o Hush Pub em peso gritou 'NÃO' e Blaze bradou: 'Scream for me Brazil'; e assim a banda deu sequência na execução de um dos maiores clássicos do Maiden durante a era-Blaze Bayley, finalizando o show. 
É inegável o carisma e talento de Blaze Bayley, como também seu respeito e apreço pelos fãs. Assim como é inegável o profissionalismo e qualidade dos músicos da banda The Best Maiden que dá suporte ao vocalista em suas tours pelo Blaze. A energia que Blaze passa em seu show não mudou em nada em relação aos anos anteriores: agita, íntima o público para cantar e pular, enfim dá o sangue em cima do palco. No entanto, senti a falta de músicas dos álbuns 'The Man Who Would No Die' e 'Promise and Terror', obras-primas do heavy metal. Por outro lado, o excelente álbum 'Silicon Messiah' foi bem representado com 4 músicas, o que pode indicar o direcionamento do próximo disco, previsto para o ano que vem. Com isso, mantemos as expectativas para o lançamento de mais outro petardo de sua discografia. 






Set-list: 
Voices from the Past
The Launch
Wrathchild
Futureal
When two worlds collide
The Brave
Stare at the sun
Silicon Messiah
Ghost in the Machine
Virus
Kill and Destroy
The Clansman
Ten Seconds
Soundtrack of my life
Fear of the Dark
Man on the edge



sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cobertura: BLAZE BAYLEY Curitiba (Vanilla Music Hall) – 29/07/2014

 

Pela segunda vez no ano, ex-Iron Maiden faz show acima da média

Texto e fotos por Clovis Roman

Para surpresa de muitos, o cantor Blaze Bayley anunciou uma segunda turnê pelo país este ano. Ele já havia tocado por aqui em Janeiro, e poucos meses depois, voltou, e visitou mais uma vez a capital paranaense. O local escolhido foi o Vanilla Music Hall, um local amplo, com uma excelente estrutura. E a casa ficou cheia para ver o show, que teve como abertura as bandas locais Fire Shadow e Seven Raising.

Um dia antes da apresentação, Blaze Bayley deu um passeio de moto pela cidade, acompanhado por membros de alguns motoclubes da cidade. O grupo fez algumas paradas para visitar o governador do Estado do Paraná, Beto Richa, e depois, foram dar um “olá” para o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.
Abertura
Na noite de terça, 29, curiosamente, a veterana Fire Shadow (praticamente uma década de estrada) foi a primeira a subir ao palco. No setlist, enfase total em seu recém-lançado Phoenix, um disco que mostra a evolução que a banda teve ao longo dos anos. Dele, vieram sons matadores como Scars e Inner Battle. Para o encerramento, como maneira de tentar fazer o público se manifestar, eles mandaram “N.I.B.”, do Black Sabbath. Deu certo.

Depois, a Seven Raising, que teve seu setlist tesourado por questões de tempo. O grupo tem lá suas qualidades, e com o tempo pode render bons frutos. O show teve recepção um tanto quanto fria da galera, e nem na hora da excepcional “The Tower”, de Bruce Dickinson a situação mudou. Pro final, ainda mandaram um Helloween, com a divertida “Dr. Stein”.

Blaze Bayley

Após um concurso de beldades e de ver o Fábio Elias (da Relespública) falar bastante no palco, finalmente chegava a hora do grande Blaze Bayley começar seu set, já depois da meia-noite. Ele abriu com a majestosa “Lord Of The Flies”, de seus tempos de Iron Maiden, e seguiu com “The Launch” e outra do Maiden, “Futureal”.

Em uma apresentação de 20 músicas, Bayley mandou sons de seus tempos com a Donzela de Ferro e um best-of de sua prolífica carreira solo. 

Curiosamente, ele trouxe consigo o músico Thomas Zwijsen, com quem tocou duas canções em formato acústico: “One More Step” e “Russian Holiday”, ambas presentes no recente EP Russian Holiday.
 


Outras supresas foram duas canções do Iron Maiden que não foram gravadas com ele. Primeiro, “Fear Of The Dark”, no meio do set, e no encerramento, “Wrathchild”. Na época em que esteve na banda, ele foi duramente criticado por sua performance nos sons antigos. Neste show, ao menos, todos pareceram aprovar Bayley, que cantou muito bem.

Outros bons momentos foram a sequência “Como Estais Amigo”, “Judgement Of Heaven” e “Sign Of The Cross” (todas do Iron Maiden), além das ótimas “Voices From The Past”, “Silicon Messiah” e ”Kill And Destroy”, de sua carreira solo.


O evento como um todo foi um sucesso, apesar de ter começado meio tarde para uma terça feira. Que a casa receba mais shows de Rock, pois a estrutura é muito boa e bastante espaçosa. E que o show, filmado profissionalmente, seja lançado oficialmente algum dia.

Lord of the Flies & The Launch


The Launch" + Futureal



Fear Of The Dark (Iron Maiden)


Virus


Judgement of Heaven (Iron Maiden)


Como Estais Amigos (Iron Maiden)



sábado, 19 de julho de 2014

BLAZE BAYLEY - Bergen Garage - 28.06.2014

Por Anmeldt av J. Nepper

Após o desempenho glorioso e cativante do Iron Maiden em Koengen em Bergen em 28 de junho, outro evento relacionado ao Iron Maiden teve lugar no Garage. O ex-vocalista do Iron Maiden, BLAZE BAYLEY foi programado para executar alguns das canções de destaque que levam a sua assinatura nos dois álbuns que ele fez parte, "The X Factor" (1995) e "Virtual XI" (1998). Uma banda tributo chamada Maidenheads subiu ao palco antes de BLAZE e executou um monte de músicas do Maiden que nunca ou raramente são tocadas ao vivo, o que é uma coisa muito legal na minha opinião. Canções como "Alexandre, the Great", "Flight of Icarus" e "Bring Your Daughter ... To the Slaughter" foram bem recebidas pela audiência que se divertiu muito.
 Às 01h45 Blaze Bayley e seus companheiros de banda tomaram a cena e já entraram tocando "Lord of the Flies", e lá fomos nós.  Foi um começo muito bom e sua voz estava forte e em expansiva. Um dos destaques da noite veio em seguida, mais especificamente "Judgement of Heaven". "Futureal", "Sign of the Cross", "Blood on the World's Hands" e "Virus", tudo soando poderoso e pesado pra caralho. " Sign of the Cross ", em particular detonou!
Em seguida, foram executados alguns clássicos do Iron Maiden: "Wasted Years", " The Evil That Men Do ", "The Trooper", "The Clansman" e "Fear of the Dark". Duas das músicas favoritas do Iron Maiden da  minha esposa são "The Trooper" e "Fear of the Dark", e como ela apontou, com razão, soaram incríveis na noite passada e BLAZE cantava muito bem em nossa opinião. Se você não acreditar em nós, você é um idiota!
"The Clansman" sempre cai bem ao vivo na minha opinião, e eu poderia dizer a mesma coisa de "Man on the Edge", que veio no final do show e foi inacreditável. O show terminou exatamente às 03:00 e nós, tínhamos que ir embora do Garage, mas em vez de voltar para seu camarim BLAZE nos disse que ele iria autografar qualquer coisa e posar para fotos com os fãs do lado de fora do local, na rua! Se isso não é dedicação, então o que é? Ele foi muito legal e educado, e conhecê-lo e conversar com ele do lado de fora, depois do show foi a maneira perfeita de terminar uma grande noite.

Set List:

Lord of the Flies
Judgement of Heaven
Futureal
Sign of the Cross
Blood on the World's Hands
Virus
Wasted Years
The Evil That Men Do
The Trooper
The Clansman
Fear of the Dark
Man on the Edge
Encore:
Iron Maiden
 


sábado, 7 de junho de 2014

Blaze Bayley - Sweden Rock Festival [Atualizado!]


 SWEDEN ROCK FESTIVAL - Sölvesborg, Suécia (04 a 07/06/2014)


A edição deste ano de um dos maiores festival de música do mundo, o Sweden Rock Festival, começou no último dia 4 de junho, em Sölvesborg, na Suécia. Neste primeiro dia, bandas como Magnum, Queensrÿche e Crowbar, além de um “duelo” entre os ex-vocalistas do Iron Maiden, Blaze Bayley e Paul Di’Anno se apresentaram no festival.

DI'ANNO vs BLAZE (Horário de apresentação: 22:30 - 23:45)
Set List de Blaze:

Lord of The Flies
Futureal
Sign of The Cross
The Clansman
Man On The Edge

Set List de Paul Di´Anno:
Sanctuary
Wrathchild
Remember Tomorrow (D)
Killers
Phantom of The Opera
Transylvania

Blaze Bayley e Paul Di’Anno:
Running Free
Iron Maiden 

Confira abaixo uma entrevista feita para o site Rocknytts.net, realizado antes da apresentação dos dois vocalistas, e fotos da apresentação de Blaze Bayley:



Os ex-vocalistas do Iron Maiden, Paul Di'Anno e Blaze Bayley, se uniram para oferecer conjuntamente um pacote de heavy metal de primeira à audiência. Paul Di'Anno cantou no Iron Maiden de 1978 a 1981, e cantou nos dois primeiros álbuns da banda, o álbum de estréia auto-intitulado e sua sequência, "Killers", enquanto Blaze Bayley cantou  de 1994 – 1999, nos CDs "X Factor" e "Virtual XI". Juntos, eles tocam no Sweden Rock Festival, no dia 04 de junho e, portanto, foi adequado ao repórter Jesper Bergkvist (Rocknytts.net) entrevistar estas duas lendas do rock.



Rocknytts.net: Tendo em conta que vocês estão em turnê juntos como "Paul Di'Anno VS Blaze Bayley" é bastante óbvio que o fator comum é que ambos foram vocalistas no Iron Maiden. O que podemos esperar de seus setlists, vocês vão se concentrar em material solo, clássicos do Maiden ou vocês irão misturar músicas?


BLAZE: Eu gosto de tocar todas as minhas músicas do Maiden nesses tipos de tour. "Judgement of Heaven" é uma canção que eu nunca toquei ao vivo com o Maiden, por isso está sempre no meu setlist para este tipo de show, e também "The Clansman". Quando estou em minha própria turnê, toco principalmente as músicas do meu último álbum " Soundtracks of my Life ".

PAUL: Meus sets são uma mistura de minhas próprias músicas e canções da fase solo. Atualmente ele é um pouco menos voltado ao Iron Maiden, mas os fãs têm sugerido que devemos tocar mais das minhas músicas, por isso vamos tocar alguns dos materiais do Maiden.

Rocknytts.net: Quem teve a idéia de juntar vocês em uma tour,  e quão bem você se conheceram antes de começarem a discutir isso?

BLAZE: Eu conhecia Paul bem antes de começarmos a tour juntos. Acho que foi de Paul a idéia. Nós realmente desfrutamos esses shows. É muito divertido e é uma ruptura bem-vinda em minhas longas turnês solo.

PAUL: Eu e Blaze fizemos uma tour pela Rússia, Austrália, Nova Zelândia e Europa juntos e ainda um monte de shows em festivais juntos. Eu não estou totalmente certo de quem foi a idéia, mas eu acho que foi de minha manager Lea Hart.

Rocknytts.net: Vocês tocaram muito na Suécia e, recentemente, vocês tiveram uma banda de apoio norueguesa com vocês. Como é que vocês escolheram esses caras?

BLAZE: Eles são músicos muito bons e muito divertido trabalhar com eles. É bom trabalhar com músicos diferentes, pois isso faz com que as músicas fiquem sempre frescas.

PAUL: Eu tenho tocado com os meus amigos noruegueses por um longo tempo e, além disso, somos bons amigos, que será perfeito para Sweden Rock! E não podemos esquecer o cara mais importante na nossa equipe, meu velho amigo Michael "The Swedish Rosa Viking" que sempre consegue me fazer feliz e me deixar de bom humor.

Rocknytts.net: Blaze, algum tempo atrás, você lançou a coletânea "Soundtracks of my Life", que consistia principalmente de músicas de sua carreira solo, mas também continha uma regravação de "The Clansman". De todas as músicas que você gravou durante o seu tempo em Iron Maiden, como é que apenas "The Clansman" acabou no álbum?

BLAZE: A maneira que eu toco "The Clansman" agora é muito diferente de como eu cantava há 16 anos, quando gravei o Virtual XI. Sou independente e livre de grandes gravadoras e managers. Minha esposa é minha empresária, e eu produzo meus álbuns como um artista underground e um nome desconhecido para as massas. "The Clansman" tornou-se uma parte de mim e a letra fica mais pessoal quando eu a canto para os fãs.

Rocknytts.net: Enquanto você estão em turnê juntos, como ficará a ordem dos vocalistas? Quem tocará primeiro? Vocês estão executando algumas músicas juntos? Vocês irão ter uma banda de apoio comum? Que tipo de estrutura o público pode esperar para ver?

BLAZE: Bem, o que Paul decidir estará bem para mim, mas eu prefiro tocar primeiro para que eu possa passar mais tempo com os meus fãs, autografar e tirar fotos com eles e agradecer-lhes por todo o apoio maravilhoso que me dão. Tenho a sorte que pode ser cantor de metal profissional e são os fãs que fizeram isso possível para mim.

PAUL: Meus amigos noruegueses vão tocar com ambos... Traidores do caralho, haha! Mas eles são bons rapazes que tocam tanto quanto as  minhas músicas e as de Blaze com convicção.

Rocknytts.net: E por último mas não menos importante, o que vocês esperam do público no Sweden Rock Festival?

BLAZE: Primeiro, eu espero que eles hajam como verdadeiros escandinavos lá, em segundo lugar, eu espero deles um headbanging completamente insano! E em terceiro lugar, não importa o que aconteça que haja muita diversão!! Abraço a todos!

PAUL: Eu nunca espero nada, exceto que eu vou fazer o que eu faço melhor no dia, e espero que o público goste. Eu sempre tive uma forte base de fãs na Suécia, então eu espero que tudo corra bem no dia. Heavy Metal caralho! Horns up, motherfuckers!














Assista abaixo um vídeo contendo a apresentação de BLAZE no Sweden Rock Festival 2014:

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