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sábado, 28 de agosto de 2021

Iron Maiden - Virtual Tour, Festa de Aniversário da 89 FM


 

Em 1998, a 89FM comemorou 13 anos com três atrações de peso do hard rock nacional e europeu, que estavam sempre em alta rotação na programação diária da estação. Os ingleses do Iron Maiden, os alemães do Helloween e os brasilienses dos Raimundos se apresentaram no dia 05 de dezembro,  em um evento organizado na concentração do Sambódromo Anhembi. O público estimado foi de 25 mil pessoas.
A vinda do Iron Maiden ao país coincidiu com o relançamento de seus primeiros 12 CDs pela gravadora EMI. Todos os discos vinham com faixas bônus de material inédito ou lançado como lado B de compactos durante os então 22 anos de heavy metal da "donzela de ferro".
Além disso, os discos traziam faixas interativas, que podiam ser assistidas em um computador mostrando vídeos, bastidores, biografias de seus integrantes e textos escritos por Mick Wall, ex-jornalista da bíblia do metal britânico, a revista "Kerrang!".
Além disso,  as letras das músicas dos álbuns "Iron Maiden" (80) e "Killers" (81) finalmente foram publicadas nos encartes. Além disso, a discografia brasileira ganhou os CDs "Live at Donington" e o duplo "A Real Live Dead One", que compila dois albuns que eram vendidos separadamente até então.


Na apresentação do dia foram escolhidas 50 pessoas que formaram um coro para cantar com a banda a música "Heaven Can Wait". Parte desses sortudos pertencia ao fã clube brasileiro do Iron Maiden. A outra parte foi escolhida por sorteio realizado pela 89FM.

O setlist:

– Intro: Dance of the Knights
– Futureal
– The Angel And The Gambler
– Man On The Edge
– Lightning Strikes Twice
– Heaven Can Wait
– The Clansman
– When Two Worlds Collide
– 2 Minutes to Midnight
– Sign Of The Cross
– Afraid To Shoot Strangers
– Hallowed Be Thy Name
– The Evil That Men Do
-Fear Of The Dark
– Iron Maiden
– The Number of the Beast
– The Trooper
– Sanctuary

Abaixo, scans da revista 89 Rock. Para ler melhor, faça o download.





 
Abaixo uma resenha do Virtual XI feita pela 89 FM Rock, meses antes.

Abaixo, a resenha pela revista Roadie crew 13 - jan-fev 1999.

 


 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Blaze Bayley – “December Wind” (2018)

 
Nota: 7,0

Resenhar qualquer material do Blaze Bayley é para mim uma missão complexa, já que para quem me conhece, sabe que tenho uma profunda admiração e respeito pelo eterno ex-Iron Maiden. Goste ou não de Blaze não dá pra negar que o cara é daqueles que amam a música e respeita seus fãs como poucos artistas de nome o fazem.

Há uns anos atrás, tive a oportunidade de conhecer e conversar com ele pessoalmente e pude perceber que o cara tem uma história de vida realmente complexa, o que me fez admirá-lo ainda mais.

Após sua saída da Donzela de Ferro, ocorrida no final dos anos 90, Blaze começou a se dedicar a uma interessante carreira solo, com 9 álbuns de estúdio lançados, inclusive o primeiro deles, o fantástico “Silicon Messiah” (2000), é até hoje muito saudado até pelos mais ardorosos fãs de Iron Maiden.

Depois de altos e baixos na carreira, mudanças de formações, debandadas gerais de músicos por duas vezes, fiascos, depressão, tragédias e etc, Blaze hoje se reergueu gravando a ótima trilogia de álbuns, “Infinite Entanglement” (2016), “Endure and Survive” (2017) e “The Redemption of William Black” (2018), com uma excepcional banda de apoio. Mas até isso ocorrer, Blaze firmou parceria com Thomas Zwijsen, um músico erudito e clássico que se aprofundou em violões de corda, e registrou alguns trabalhos de forma acústica, sendo o primeiro deles o “Russian Holiday” (2013), contendo versões intimistas de faixas do Iron Maiden. Cinco anos depois, a união voltou a acontecer e, com isso, “December Wind” veio à tona contendo 8 novas faixas e como bônus, as 5 faixas de “Russian Holiday”. Inclusive a violinista Anne Bakker, que também fazia parte do projeto original, completa a formação neste lançamento.

Das 13 faixas no total, são 7 novas faixas, 4 releituras da carreira solo de Blaze Bayley, e dois covers do Iron Maiden, sendo “2 am” e “Sign of the Cross”. Algumas dessas faixas, como “We Fell from the Sky” (com uma ótima atuação de Bakker) e “Soundtrack of My Life” (Blaze matou a pau nessa faixa), ficaram bastante interessantes nessas versões ‘desplugadas’, e outras como “Love Will Conquer All” e “Miracle on the Hudson” poderiam ser melhor aproveitadas em um álbum regular, já que Blaze conseguiu criar ótimas linhas vocais.

Em suma, “December Wind” poderia ser um excepcional trabalho de estúdio. Indicado apenas aos fãs que curtem a proposta acústica, que admiram o vocalista britânico e que querem ter tudo que o cara lançar. Eu pessoalmente, fico a trilogia citada acima que é puro Heavy Metal, o estilo que consagrou Blaze. Se diversão foi a proposta, o trabalho foi bem executado, mas que Blaze fica melhor soltando a voz contando com o apoio de uma banda de verdade, isso é praticamente indiscutível.


Mauro Antunes



Publicado originalmente no Metal na Lata

sábado, 10 de fevereiro de 2018

REVIEW: BLAZE BAYLEY – “THE REDEMPTION OF WILLIAM BLACK (INFINITE ENTANGLEMENT PART III)




Nota: 9,5



Que Mr. Blaze Bayley acertou a mão em seus últimos dois álbuns “Infinite Entanglement (Part I) (2016) e “Endure And Survive (Infinite Entanglement Part II)” (2017), isso é um fato, mas o mais interessante e digno de nota é o uso da banda Absolva como suporte em sua carreira. O que esses caras tocam é uma barbaridade! Só engradeceram a carreira de Blaze e ao meu ver essa atual fase não perde em NADA para a banda original de “Silicon Messiah” (2000) e “Tenth Dimension” (2002).



Falando do novo álbum, essa é a terceira e última parte da trilogia “Infinite Entanglement” e meus amigos, o pau come solto já logo na primeira faixa, “Redeemer”, que seu início lembra muito o Megadeth.



Numa produção cristalina e bem na cara como a voz grave de Blaze pede, temos mais um álbum sem frescura e com muita emoção, tanto na interpretação das letras como no instrumental poderoso, pesado e tipicamente Heavy Metal, com algumas inserções de Power Metal aqui e ali. São 11 faixas grandiosas, com climas que variam do apocalíptico ao acústico de forma primorosa.



“Human Eyes”, que começa como uma balada e termina numa cacetada, é impossível de não se emocionar com a interpretação de Blaze, lembrando muito a belíssima interpretação de “The Clansman” em “Virtual XI” (1998).



Notei que, neste álbum especificamente, a profusão dos refrões “grudentos”, daqueles que te fazem cantar logo na primeira audição, estão em praticamente todas as faixas, o que eleva a interação com o ouvinte, e um ótimo um exemplo disso é a faixa “Prayers Of Light”, essa com a participação de Chris Jericho (Fozzy) e Luke Appleton (Iced Earth/Absolva) nos backing vocals!



Outro destaque vai para o peso de “18 Days” e seus riffs/solos tipicamente NWOBHM que farão a alegria de qualquer fã do metal britânico clássico, sem esquecer do dueto vocálico de Liz Owen (cantora e atriz) com Blaze que casou perfeitamente! Ah, falei em peso? Então toma a outra cacetada “The Darkside Of Black” que nos remete a coisas como “Man On The Edge” e “Futureal” facilmente!



Enfim, o som de Blaze amadureceu a um ponto que caminha com suas próprias pernas há décadas, não precisando em nenhum momento de sua ex-banda, e me arrisco a dizer que esses últimos três anos foram e estão sendo os melhores na carreira do cantor, que além de ser um baita músico é um grande ser humano.



Gosta de Heavy Metal bem tocado, pesado, pegajoso, cheio de alma (aqui até mais!!), que explora o melhor dos dois mundos, emoção e adrenalina, com gana e energia? Esse é o seu disco!





Para aqueles que continuam falando asneira de Blaze por conta de sua excelente e honesta passagem no Iron Maiden, sim aceite que dói menos pois a culpa do “fracasso” (eu não acho isso, mas vocês entenderam!) não foi dele, eu tenho uma “péssima” notícia para vocês: MAIS UM DISCO MELHOR DO QUE QUALQUER COISA QUE SUA EX-BANDA LANÇOU APÓS “BRAVE NEW WORLD” (2000). Mais uma vez: aceite que dói menos (risos).



Johnny Z.

Publicado originalmente no site Metal na Lata. 

#BlazeBayley #Absolva #ironmaiden #heavyMetal

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

REVIEW: "The Redemption Of William Black"


No dia 2 de março de 2018, a terceira parte da trilogia de Blaze Bayley será lançada. Curiosamente, "Infinite Entanglement" acabou por ser uma interessante história imersiva de ficção científica e, além disso, tornou-se uma das melhores aventuras do vocalista. Blaze ficou conhecido através de Wolfsbane, e pelo seu período no Iron Maiden. Em uma carreira solo, ele desenvolveu suas marcas dessas bandas. Eu pensei que, após o lançamento de um sucesso como "Promise and Terror", o Blaze não lançaria nada igualmente valioso. Meus medos foram confirmados pelo chato "The King of Metal" e apenas essa trilogia mostrou que o Blaze ainda pode criar um material que pode se misturar no mundo de metal. 

"The Redemption of William Black" é o final de uma trilogia bem sucedida, que é impressionante em termos de nível musical. Não há músicas fracas nesses álbuns e elas são realmente tensas desde o início até o fim. Blaze não só cuidou da parte instrumental, mas também da gravação. Você tem a impressão de que é a prova de que o Blaze em seu 9º álbum mostra o melhor e resume sua carreira. Encontraremos no novo álbum todas as marcas que o Blaze mostrou ao longo dos anos. As primeiras duas partes foram extremamente bem sucedidas e mostram o melhor em termos de heavy metal. Elas eram dinâmicas, enérgicas e muito melodiosas, então o espírito de Iron Maiden estava presente em todos os lugares. A terceira parte de modo algum é inferior à parte anterior, destacando as vantagens conhecidas dos álbuns anteriores. Blaze criou este álbum em colaboração com Chris Appleton, que é conhecido pela banda Absolva. 


"Prayers of Light" em que Fozzy aparece como um convidado, promove o CD. Uma música simples, com melodias muito cativantes. Há também uma diversidade de convidados, porque também temos Liz Owen na sombria" 18 Days" , que mostra o lado mais progressivo do álbum. Abrindo o Cd, temos um sucesso na forma de " Redeemer" , que me lembra os tempos de "Virtual XI". Ainda melhor é " Are You Here ", que mostra o quão bem a cozinha criada por Martin Mcnee (bateria) e Karl Schramma (baixo) funciona. As performances e solos de Chris são impressionantes aqui. Em " Immortal One" há sublimidade, há uma nota de progressão e um clima sombrio, sendo outra composição interessante neste álbum. A quantidade de  transições e diversificações que estão nessa faixa são muito positivas. “The First True Sign” tem partes de guitarra muito atraentes, embora o tempo em si seja mais moderado". Também não poderia deixar de ter uma balada pesada nesse álbum, que é "Human Eyes". Até mesmo o Blaze mostra um lado mais Hard Rock em "Arleady Won". O final do disco volta a acelerar o batimento cardíaco, porque novamente há um volta ao metal pesado. “The dark side of Black”, que faz referencia ao trabalho do Iron Maiden. “Eagle Spirit” que mostra que Blaze ainda é capaz de criar peças mais longas, é muito legal e constrói a tensão e entrelaça diferentes ritmos. É uma pena que esta seja a última parte da trilogia, porque esses três álbuns mostram tudo em termos de sonoridade pelo que o que Blaze é conhecido, mas também mostram algo novo, uma nova forma de evolução e progressão, escuridão e ficção científica.
O Blaze está na melhor forma!! "The Redemption of William Black" é um álbum de heavy metal MUITO BOM, e que certamente irá satisfazer os fãs do Blaze, Iron Maiden e do próprio gênero. Este álbum pode agitar este ano.

Classificação: 8.5 / 10

Publicado originalmente no site Power Metal Warrior

domingo, 7 de janeiro de 2018

"Endure and Survive" na lista dos Melhores Lançamentos de 2017


O CD "Endure and Survive" está na lista dos Melhores Lançamentos de 2017 do redator Marco Paim na Heavynroll

Confira abaixo o comentários sobre o album e a resenha.


[Resenha] BLAZE BAYLEY - "Endure and Survive" (2017)

Com o título de "Endure and Survive - Infinite Entanglement Pt II", o vocalista BLAZE BAYLEY lança a continuação do seria uma já anunciada trilogia da saga de Willian Black. Com a produção de BLAZE e CHRIS APPLETON, a sonoridade mantém a linha de "Infinite Entanglement" (2016), ou seja, foda demais! Porém, se você já notava semelhanças do som do cara com o IRON MAIDEN, neste novo título essa semelhança é ainda mais forte. Tem músicas aqui que poderiam muito bem ser da Donzela. Isso é ruim? Não! Desde que seja bem feito e BLAZE tem café no bule pra isso! 

O álbum já abre com a porrada "Endure and Survive", um som nem muito rápido e nem lento, com ótimas linhas vocais, aliás, neste álbum, BLAZE se vale bastante de corais em seus refrões e funcionam muito bem.
Logo em seguida, sem muito espaço de tempo temos a quebrada "Escape Velocity". O andamento a quase o mesmo da primeira, com uma batida bem NICKO.

Mas a porradaria mesmo com "Blood". Rápida, o instrumental segue uma linha que me lembrou o álbum "Resurrection" (Halford). A discografia do BLAZE é dessa escola, bem na realidade - Halford, Bruce Dickinson e etc...

Uma das músicas mais legais do álbum, "Eating Lies" é emocionante e empolgante, com um ótimo refrão. Ela seguida da fenomenal "Destroyer", outro som que empolga do começo ao fim, com muitas variações de andamentos e harmonias. 

Depois de 2 faixas menos inspiradas (Remember e Fight Back), o que vai tirar alguns pontos finais na minha avaliação, o álbum fecha com duas faixas simplesmente épicas: "The World Is Turning The Wrong Way" e "Together We Can Move The Sun". A primeira é mais arrastada e tem um refrão de arrepiar até os cabelos do sovaco (achou que dizer outra coisa né! kkk), com uma melodia incrível e uma cama de corais. A segunda é a mais longa do álbum, com seus mais de 8 mins, é introduzida por um arranjo acústico e um dueto de BLAZE com uma voz feminina. ela vai crescendo e a banda entra com todo o peso que tem. Lá pela metade da música temos um climão de voz e violão fodástico sucedido por outro clima de coral e um diálogo que fecha o álbum, onde a última frase é "Willian Black must die!", a deixa pro terceiro ato.
Depois desta análise, só tenho a dizer que BLAZE mais uma vez não decepciona e lança um grande trabalho. Em uma recente entrevista, li ele afirmando que está cantando melhor do que nunca. Fisicamente, só ele poderá dizer como está e talvez seja isso que esteja querendo dizer, ele se sente bem. Acho que sua voz está incrível e sua interpretação também, ele sempre cantou bem, porém teve momentos onde seu alcance foi maior no passado. O timbre de voz está ótimo, o alcance está ótimo para a proposta, sem exageros e as músicas surpreendendo, isso é o que interessa, BAYLEY deve sim se orgulhar de seu atual momento. Recomendadíssimo!

NOTA - 9,0

Publicada anteriormente no site HeavynRoll.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Canal UNITED BY METAL recomenda o Endure and Survive

Bryan Mar e Marcio Freire do canal United By Metal, recomendam o novo álbum de Blaze Bailey.

Confira:


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Blaze Bayley - "Endure And Survive" (2017) Blaze Bayley Recordings

Originalmente publicado por Johnny Z (Metal na Lata)
Depois que Official Blaze Bayley encontrou na banda Absolva músicos competentes e de extremo gabarito, sua carreira começou a entrar novamente nos eixos. O fraco "The King Of Metal" (2012), que ainda não contava com sua banda atual é uma prova cabal disso.

O ótimo álbum "Infinite Entanglement" (2016), primeiro de uma trilogia, já contava com o Absolva como banda de apoio, à saber: Chris Appleton (guitarra), Martin Mcnee (bateria), Karl Schramm (baixo) e, como convidado, Luke Appleton (guitarra, mas aqui tocou alguns violões e gravou backing vocals) e em "Endure And Surive" - parte dois da trilogia - o repeteco se torna mais vibrante, mais coeso e mais como uma banda mesmo.

A sonoridade dos dois álbuns se assemelham muito, logicamente proposital para tornar a trilogia bem unida mantendo o foco na história, que aqui fica mais obscura que seu antecessor. Ponto para a produção, à cargo de Chris e Blaze, que deixou tudo bem claro ao ouvinte e certas horas até nos remetem ao bom e velho Heavy Metal do Iron Maiden. Escute simples, mas eficaz "Fight Back" e me diga o contrário se for capaz! (risos)

Creio que, com esses dois álbuns, seja o mais próximo que Blaze chegou da sonoridade clássica de sua ex-banda, o que não pode-se levar como ponto negativo de forma alguma, mas sim positivamente o elevou a um nível ainda mais alto. Seu vocal e timbre característicos, sem estrepolias e com muita emoção (sim, eu duvido alguém falar que ele não poe a alma quando canta) cativa o ouvinte tanto nas faixas mais pesadas como nas mais ambientais beirando algo mais acústico, calmo e com ambiência medieval em violões de corda à cardo exímio músico Thomas Zwijsen, como na belíssima faixa "Remember".

Heavy Metal de extremo bom gosto é predominante em nove de dez faixas do álbum, sendo a já citada "Remember" a mais fora dos padrões do estilo, mas de um extremo bom gosto ímpar. A climática "Eating Lies", com sua introdução, também, em violões de cordas, beira a perfeição devido a performance impecável de todos, principamente Blaze que esbanja emoção em suas linhas.

As palhetadas de Cris Appleton são os destaques do álbum, porquê elevou aquela áurea clássica do Metal às alturas como na faixa título, na vibrante "Escape Velocity" e em "Blood" (melodias grudentas e cativantes), só para citar alguns exemplos. "Destroyer", "Dawn of the Dead Son", com uma acentuação um pouco mais Power Metal e com muita melodia, provavelmente serão bem aceitas nos shows ao vivo, bem como o lado mais progressivo e melancólico em "Together We Can Move the Sun" Excelentes!

Um ótimo disco, ótima continuação e que venha a parte três ano que vem! Agora, um conselho de fã: Blaze, mantenha essa formação por quê prevejo ótimos frutos e todos (você, banda e fãs) só terão a ganhar com isso!



terça-feira, 5 de julho de 2016

Blaze Bayley - Obra Club, Porto Alegre, 26/06/16


Por Guilherme Dias. 
 


Na noite do dia 26 de julho, um domingo, Blaze Bayley esteve na capital do Rio Grande do Sul. O local do evento foi o Obra Club (local onde o músico já se apresentou em turnês anteriores, porém com um novo nome). No set-list músicas de seus trabalhos solo e dos seus tempos de Iron Maiden. Na abertura os gaúchos Marenna e Gueppardo.
Próximo das 20hs Marenna subiu ao palco, o grupo é liderado por Rodrigo Marenna (vocal) e ainda conta com Jonas Godoy (guitarra), Aaron Alves (guitarra), Arthur Appel (baixo) e Gionathan Sandi (bateria). Apresentaram músicas próprias e covers, a primeira do set foi “You Need To Believe”, que possui um poderoso e grudento refrão, no melhor do estilo hard rock/ AOR. No final do ano a banda pretende lançar um novo álbum, chamado “No Regrets”, dele tocaram a faixa-título e “Never Surrender”. Um dos covers foi “Anytime, Anywhere” do Gotthard, que os influencia muito, segundo Marenna. Para fechar o show mais um cover, dessa vez “Blood Pollution” do Steel Dragon.

 
A segunda apresentação da noite foi com a Gueppardo. Na formação Maurício Osório (vocal), Pery Rodriguez (guitarra), Felipe Chagas (bateria) e Rafael Yadek (baixo). No som também o hard rock, porém com uma proposta mais heavy. No repertório músicas do EP “Instinto Animal” de 2009 como “Vivendo on the Road”, “Execução Sumária” e “Instinto Animal” e do novo lançamento, “Fronteira Final” lançado no final de 2015 a faixa-título, “Planeta Proibido”, “Nada a Perder” e “Fissura Total”, que encerrou o show. A Gueppardo irá participar de um festival na Argentina no próximo mês, já a Marenna seguidamente aparece em rádios e revistas específicas pelo mundo, mostrando a potência das bandas gaúchas no cenário além das fronteiras.


A atual turnê de Blaze Bayley é referente ao seu último lançamento, “Infinite Entanglement”, lançado este ano. Ele estava na pista com o público antes de entrar em ação, enquanto os seus companheiros iniciavam a preparação pro show. A formação contou novamente com os brasileiros da Tailgunners, sendo eles: Lely Biscasse e Raphael Gazal nas guitarras, Lennon Biscasse no baixo e Gustavo Franceschet na bateria.


Quem acompanha o Blaze sabe como seria o início do show. Duas ótimas canções de sua fase no Iron Maiden. Foram tocadas “Lord of the Flies” e “Futureal” dos álbuns “The X Factor” e “Virtual XI”, respectivamente. Depois da dobradinha de Maiden, “Born as a Stranger” do seu primeiro álbum solo “Silicon Messiah” manteve o alto nível da apresentação.


Blaze estava anunciando uma música do novo álbum, porém se confundiu e apresentou “Human” (que estava mais avançada no repertório) e prontamente foi corrigido pela banda e aí sim apresentou “A Thousand Years”. Após "The Brave" (“Silicon Messiah”, 2000), Blaze passou uma mensagem para o púbico, dizendo que muitas vezes as pessoas nos dizem que não podemos seguir nossos sonhos, assim como diziam para ele , para ele não continuar cantando e não seguir os seus sonhos, longe do que ele continuou fazendo com a sua carreira. Sem mais cerimônias “Virus” (também do Maiden) foi apresentada.


De uma forma bem calma, Blaze disse para os fãs que segue a carreira como músico independente no momento, sendo os seus lançamentos e shows feitos exclusivamente para o seu público. Blaze seguiu com músicas do Iron Maiden e dos álbums solo “Infinite Entanglement” e “Silicon Messiah”, a base do repertório, com exceção da potente “Leap of Faith” (“Tenth Dimension”, 2002).

 
A parte final do show foi sem dúvidas perfeita e emocionante. Blaze avisou que após o show não iria para casa, iria direto para o bar e esperaria os fãs para tirar fotos e assinar o que fosse necessário. Cerca de 100 pessoas compareceram ao show e cantaram junto com Blaze as clássicas “The Clansman”, “Man on the Edge” e “Fear of the Dark” do Maiden.


O público apesar de pequeno, foi magnífico. Blaze foi 100% com sua voz, atuação e carisma. A banda escolhida para lhe acompanhar não poderia ter sido melhor. Quem investiu seu tempo e dinheiro com o show teve o retorno. Em diversos momentos o frontman disse que ama o Brasil e os seus admiradores, deixando claro que deve retornar para futuras turnês.

Após o músico tirar fotos com toda a plateia, o grupo canadense Iron Kingdom fechou a noite, porém aproximadamente 20 pessoas permaneceram para prestigiar a apresentação, visto que já se passava da meia-noite e a jornada havia sido longa.


 










Set-list:

Lord of the Flies
Futureal
Born as a Stranger
A Thousand Years
The Brave
Virus
Stare at the Sun
Infinite Entanglement
Wrathchild
Human
Silicon Messiah
Ghost in the Machine
Leap of Faith
The Clansman
Man on the Edge
Fear of the Dark

Publicada originalmente no site Whiplash.

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