terça-feira, 22 de outubro de 2013

Man on the Edge - Uma visão sobre Blaze Bayley


Por Gabriel Vince (Rock And Roll Review)
Todos conhecem Blaze Bayley.

Qualquer um com um pouco de conhecimento sobre Heavy Metal sabe que ele foi vocalista do Iron Maiden em 2 discos lançados nos anos 90, The X-Factor e Virtual XI. Qualquer um também sabe que, com um estilo de voz mais sombrio (e não estridente), ele não foi bem recebido pelos fãs e acabou sendo substituído por Bruce Dickinson anos depois, em 1999.

Sua carreira musical não começou, nem terminou no Iron Maiden. Ele começou cantando no Wolfsbane e hoje sustenta uma excelente carreira solo. É nela que vai se focar esse artigo, mais especificamente nos álbuns de estúdio.

Não vou comentar álbuns ao vivo ou compilações, comentarei apenas sua obra criativa,  suas criações novas, manifestadas em seus ótimos discos de estúdio, que ele vem lançando desde 2000. Darei nessas análises uma perspectiva musical-biográfica de quem considero um dos maiores e mais injustiçados nomes do Heavy Metal atualmente.





Silicon Messiah

Silicon Messiah

Este é o primeiro disco de Blaze.
"New messiah is born" diz a letra da música que dá nome ao disco.
Silicon Messiah não lembra em quase nada o som que se faz Iron Maiden (talvez The Brave apenas) mas carrega um clima denso em suas músicas que parecem terem sido trazidos do X-Factor, como por exemplo, as partes silenciosas que vez ou outra desabrocham no disco.
Aclamado por críticos, Blaze impressiona tanto com uma voz excelente, moldada as suas próprias ordens, quanto uma competente banda de apoio formada por Steve Wray e John Stater nas guitarras, Rob Naylor no baixo e Jeff Singer na bateria.
Ótimo vocal, peso, bons riffs, lindas linhas melódicas e boas letras em praticamente todo o disco, fica até difícil elencar os destaques do disco.

Escute: Ghost in the Machine, Born as Stranger e The Day I Feel to Earth




Tenth Dimension
Tenth Dimension

Lançar um disco excelente logo de primeira para muitos é um golpe de sorte. Muito se especula do segundo disco não ser muito bom pelo risco que tem de se repetir a fórmula sob motivação de que "em time que está ganhando não se mexe".
Pois bem, Blaze conseguiu fazer um disco disco diferente do anterior e manter a mesma qualidade.
A bem da verdade, esse disco é ainda melhor que o primeiro. Ele consegue ser ainda mais agressivo (em algumas músicas parece ter uma levada Thrash), sombrio e melódico ao mesmo tempo.
Pelas críticas muito se fala da pesadíssima trinca de músicas que abrem o disco Kill and Destroy, End Dream e Tenth Dimension, mas destaco ainda a dobradinha de baladas The Truth Revelead/Meant to Be que tem linhas melódicas de guitarras lindas. Os refrões são magníficos e muito bem cantados.
As letras do disco parecem formar um conceito, quase sempre tratando de uma desolação apocalíptica e conspiratória, com algumas exceções.






Blood & Belief
Blood & Belief

Depois de 2 anos Blaze volta. O tempo foi conturbado para o músico. 
Foram 2 anos lutando contra o alcoolismo a demissão coletiva dos músicos da sua banda, a briga judicial com o ex-manager e a separação da esposa.
Passado esse era obscura surge o disco Blood & Belief para expurgar todos esses demônios.
O disco parece sintetizar uma luta do Blaze em retomar a carreira e a vida, não é fácil. No entanto, ele grita pra quem quer ouvir "I'm still ALIVE".
Graças a Deus! 
Blaze neste abandonou os temas sci-fi dos primeiros discos. A temática das letras parece caminhar mais para o biográfico, e não é por menos, por tudo o que aconteceu com ele, fantasiar se torna um exercício por demais complicado.
Este disco é ótimo, tão bom quanto os dois anteriores, apenas um pouco mais sombrio. 




The Man Who Would Not Die

The Man Who Would Not Die

The Man Who Would Not Die é mais um exemplo da competência de Blaze.
Um trabalho com uma características típicas de sua carreira solo e, novamente, tão bom quanto seus anteriores. Talvez, até seja o seu melhor disco, não existe uma música no disco que não seja menos que excelente.
Longe de referências ao Iron Maiden, esse disco aposta numa linguagem musical mais próxima a uma versão mais pesada de um Power Metal. Um ótimo material para todos que gostam de um Heavy Metal bem feito. Pesado, ótimos momentos melódicos, bons riffs, uma ótima linha vocal e bons solos.
Blaze Bayley definitivamente não precisa provar mais nada, apenas confirma que este talvez seja um dos músicos mais injustiçados do Heavy Metal.
Depois das dificuldades pessoais, profissionais, Blaze tem força para apresentar mais um disco fantástico e "sorrir de volta para a morte".
 
Escute: The Man Who Would Not Die, Smile Back at Death e A Crack the System





Promise and Terror - Blaze
Promise and Terror

"Conhecida como Debbie e também empresária da banda BLAZE, Deborah sofreu uma hemorragia cerebral há algumas semanas e desde então vinha se recuperando, até que teve uma recaída e voltou a entrar em coma há alguns dias."

Chegamos no disco mais intenso, sombrio e introspectivo da carreira do Blaze e esse recorte de notícia explica muito sobre o processo subjetivo de composição do disco.
Se achamos o Blood & Belief meio autobiográfico esse se torna profundamente pessoal. O álbum é a jornada emocional de Bayley - palavras dele - imposta a ele pela morte repentina de sua esposa em 2008.

Tudo que eu amo foi levado

Me pergunto que razões tenho para viver

Desesperadamente tenho procurado por um significado.

Agora é hora de deixar o mundo



Letting Go Of The World


Não chega a ser um disco conceitual, as últimas quatro músicas do disco (Surrounded By Sadness, The Trace Of Things That Have No Words, Letting Go Of The World e Comfortable In Darkness) simbolizam, respectivamente, os quatro passos de Blaze para lidar com essa tragédia pessoal: a perda, dor, tristeza e aceitação.

Não vou desistir desta dor, a dor do que eu perdi

Eu não quero ser curado, porque eles ainda tentam?

Dor é tudo o que me resta pra dizer que foi real

Dor é a unica coisa que restou e que posso sentir



The Trace of Things That Have No Words


Musicalmente competente como sempre, próximo ao Blood & Belief, o disco é mais um petardo em sua carreira.

Escute: Watching The Night Sky, Madness And Sorrow e 1633




The King of Metal

The King of Metal

Chegamos ao sexto disco de Blaze e mais um disco com um cunho bastante pessoal.
Bayley afirmou que o álbum é dedicado a todos os fãs que o apoiaram ao longo dos anos, e que sem o seu apoio continuado a sua carreira não teria sido possível.
A homenagem não se limita aos fãs mas também aos que fizeram sua mente, seus ídolos. Como a ótima Dimebag, a segunda faixa do disco, que presta uma bela homenagem a Dimebag Darrell, o lendário guitarrista do Pantera, Damageplan e Rebel Meets Rebel e que foi assassinado em palco, durante um show do Damageplan em Alrosa Villa, Columbus, Ohio.
Há muitas letras de desabafos também, Judge Me e a balada One More Step, que são as mais notáveis.
O disco varia entre Thrash, Power e Heavy Metal Tradicional (The Rainbow Fades to Black é tradicional puro, vai te agradar bastante se gostas) com bons momentos e solos interessantes.
Há uma ênfase maior em passagens lentas ao longo do disco, com vocais mais melancólicos, o que pode tornar a experiência um pouco enjoativa, mas nada que deixe o disco ruim.

Escute: The King of MetalThe Rainbow Fades to Black e Fighter



Blaze - Época X-Factor


Conclusão

Blaze Bayley não está acomodado, como Paul Di'anno, vivendo a sombra do Iron Maiden e sendo comodista para aproveitar a fama que ainda resta. Tenho uma tese para isso, o passado dele no Iron Maiden não teve das melhores repercussões. Como sabemos, Blaze Bayley saiu debaixo de suspiros de alívio para maioria dos fãs, que o achavam ruim e incapaz de ocupar um posto tão honrado deixado pelo rei Bruce Dickinson. Sua saída da banda, então, não contou com prestígio e afeto, mas com certa alegria, ainda mais que o que viria a substituir seria o vocalista clássico, Bruce. O que ele fizesse no meio musical seria então naturalmente abafado, não atrairia boa parte desses fãs mesmo, poderia terminar sua carreira musical ali.
Blaze Bayley
Como não poderia aproveitar plenamente esse titulo de ex-membro do Iron Maiden, como Paul Di'anno, obviamente uma figura bem mais icônica dentro da história da banda, ele precisou se esforçar mais para achar seu próprio caminho e andar com as próprias pernas, não apostando tudo na figura de ex-vocalista de uma grande banda, mas como um musico que disputa seu espaço tal como todas as outras bandas, melhores, piores e equivalentes.

Blaze Bayley montou sua própria banda, seu próprio som, com alma própria, e desde então vem recebendo elogiosas críticas tanto de críticos musicais profissionais quanto de ouvintes que se dispuseram a ouvi-lo, despindo-se de todo preconceito que poderiam ter.

Blaze não está morto! "You know I'm still alive... alive..."



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Wolfsbane - Live at Bloodstock Open Air 2013



Por Iain- 18 de Agosto de 2013

Você não pega metade das bandas na mistura eclética do Bloodstock Open Air, mas o velho "algo para todos”, era particularmente verdadeiro para o cast no palco Sophie Lancaster, onde na noite de domingo, viu-se o lendário Wolfsbane imprensado entre os estilos de metal extremo do Belphegor e Dying Fetus.
O Wolfsbane teve a difícil tarefa de tocar na mesma hora que o Anthrax, que tocava no palco principal, mas havia uma multidão decente de Howling Mad Shitheads (como são chamados os fãs da banda) enchendo a tenda quando a sua hora no de palco se aproximava. Desde a sua ressurreição, alguns anos atrás, o Wolfsbane têm consistentemente demonstrado que eles ainda têm o indescritível "aquilo" que separa uma grande banda ao vivo de uma apenas boa.
 
No caso do Wolfsbane, seu ás no baralho é definitivamente o vocalista Blaze Bayley. O ex-donzela de ferro pode ter tido as maiores arenas durante seus dias com o Iron Maiden, mas eu sempre achei que ele dava o seu melhor quando ficava cara a cara com o público, e tenho boas recordações de muitas noites suadas no Edinburgh Venue, em algum momento do século passado, e apesar de que a banda tenha ficado mais velha e mais sábia (ok, talvez não mais sábia), eu sabia que estávamos em um bom show. 

Eu apenas não sabia o quanto exatamente seria bom.

Como  um bom vinho, boas bandas de metal parecem ficar melhor com a idade, e por mais que alguém da platéia tenha envelhecido, os anos foram revertidos quando o Wolfsbane fez um show cheio de energia, o suficiente para colocar a maioria dos novos pretendentes à sua coroa  no metal britânico, envergonhados. Blaze não ficava parado por um segundo durante o set, parando apenas para entreter o público com sua marca registrada, um pouco de conversa entre as músicas, enquanto o baixista Jeff Hateley cuidava para que o vocalista não monopolizasse todos os holofotes.

O show começou em alta com “Limo” do ep “Did It For The Money”. Há sempre uma preocupação quando algumas bandas voltam e anunciam novidades, que será uma pálida lembrança do que era antes, mas não houve a chance disso aqui. 
O setlist desta noite foi uma mistura de coisas velhas e novas, e o novo material foi sendo tão bem recebido quanto clássicos como “Black Lagoon” (que foi realmente gravado 20 e tantos anos atrás?) e, claro, “Manhunt”.

Eu realmente desafio alguém não gostar do Wolfsbane ao vivo e, a julgar pela maneira que a tenda encheu-se durante o seu show, uma grande quantidade de transeuntes foram atraídos para dar uma olhada! Como Blaze disse no palco, o Wolfsbane não tinha nada com que se preocupar, ao invés disso, era o Slayer que deveria estar preocupado por tocar em seguida.

E ele estava apenas brincando...

Esta é uma banda que sempre teve um dom para escrever grandes canções de rock'n'roll, do tipo que leva você a cantar junto, como antigamente... E cantar junto foi o que fizemos. MC Blaze fazendo toda a tenda cantar “Money to Burn” será uma memória permanente do BOA 2013, um daqueles  momentos que apenas o Bloodstock proporciona a você.


Brilhante, adorei!


Publicado originalmente no Crackblabbath 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Blaze Bayley lança mais um vídeo de música inédita: Eating Children



Através do seu canal oficial no youtube, Blaze Bayley, disponibilizou a faixa "Eating Children" (antes tinha lançado a também nova "Hatred") que faz parte da sua coletânea/Best of comemorativa de 30 anos de carreira intitulada Soundtracks Of My Life que já está a venda no site BlazeBayley.Net

Confira abaixo o video:



Tracklisting:
DISC 1
1 Man Who Would Not Die
2 Ghost in the machine
3 Stare at the sun
4 Robot
5 Kill & Destroy
6 Silicon Messiah
7 The brave
8 The launch
9 King of Metal (Remixed by Rick Plester)
10 Rainbow fades to Black
11 Samurai
12 Blackmailer
13 Watching the night sky
14 Speed of light
15 Soundtrack of my life


DISC 2
16 Russian Holiday (acoustic feat. Thomas Zwijsen)
17 Clansman (acoustic feat. Thomas Zwijsen)
18 Voices from the past
19 Tenth dimension
20 Blood and belief
21 10 seconds
22 Leap of faith
23 Tough as steel (Blaze version)
24 Comfortable in darkness
25 Living someone elses life
26 The day i fell to earth
27 Motherfuckers R us
28 Wonderful life (Sinnergod feat. Blaze Bayley)
29 Hatred -- New song--
30 Eating children -- New song--

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Blaze Bayley: Há 18 anos ocorria a estréia no Iron Maiden


Neste dia 02 de Outubro acontece o aniversário de 18 anos (maioridade) do lançamento de um álbum bastante aguardado e que gerou milhões de comentários a partir de então.

Com “ The X Factor”, a banda inaugurava a sua terceira fase (Mark III) já que depois de Paul Di´Anno e Bruce Dickinson, agora a “Donzela de Ferro” tinha como frontman o jovem Blaze Bayley. Isso era algo muito complicado, pois Bruce havia gravado – desde 1982 até 1993 – 7 álbuns de estúdio e 3 álbuns ao vivo, marcando de uma forma ímpar a trajetória da grande banda em que havia se tornado o quinteto britânico.

A turnê se estendeu por quase 1 ano e teve 128 shows, pelos 5 continentes.

São deste álbum músicas marcantes para a carreira da banda, como: “The Sign Of The Cross”, “Man On The Edge” e “Blood On The World´s Hands”. Parece que o teste do tempo foi favorável ao honesto álbum de estréia de Blaze Bayley.



 

Por Jorge Almeida (Cultura e Futebol)
 
Hoje, 02 de outubro, completa 18 anos em que o Iron Maiden lançou o álbum “The X Factor”, um de seus dois trabalhos que contaram com os vocais de Blaze Bayley (ex-Wolfsbane). O nome do disco pode ser atribuído de duas formas: a primeira é a de que o álbum era o décimo de estúdio da Donzela, por isso que o “X” pode ser interpretado como o número 10 (em algarismo romano), ou, “O Fator X”, que é devido a entrada e ser dedicado ao novo vocalista. Até aquele momento, “The X Factor” tinha sido o segundo trabalho de estúdio dos ingleses que não era faixa-título (o outro é “Piece Of Mind”), assim, como também foi a primeira obra que o título não fez parte da letra de nenhuma de suas dez faixas.

A capa do álbum foi criada pelo artista Hugh Syme e retrata a operação que quebrou a cabeça da mascote Eddie (vista pela primeira vez na capa de “Piece Of Mind”). O guitarrista Dave Murray sugeriu em trazer a mascote Eddie como uma figura mais próxima da “realidade” (ele sempre foi retratado como um desenho).

O novo disco foi co-produzido por Steve Harris e Nigel Green e foi gravado entre meados de 1994 e agosto de 1995 nos estúdios Barnyard, em Essex (Inglaterra).

Das faixas que compõem “The X Factor”, destaques vão para “Man On The Edge”, baseada no filme “Falling Down”, de 1993; “Lord Of Flies”, inspirada em um romance homônimo, ambas foram lançadas como singles; já “The Edge Of Darkness” é baseada no romance de Joseph Conrad Heart Of Darkness (que também deu origem ao filme de 1979, o “Apocalipse Now”); e, “Sign Of The Cross”, cujo enredo é inspirado em um homem que foi vítima da Inquisição Espanhola, é a segunda faixa mais longa que já foi gravada pelo Maiden, com os seus pouco mais de onze minutos (só perde para “Rime Of The Ancient Mariner”, que ultrapassa a marca dos 13 minutos gravada em “Powerslave”) e que continuou no setlist da banda após o retorno de Bruce Dickinson, como pode ser comprovado nas versões ao vivo da canção encontradas no single “The Wicker Man” e nos álbuns “Rock In Rio” e “Death On The Road”.

Com Blaze no lugar de Bruce, o Maiden mudou o estilo musical implantado nos trabalhos anteriores, causando uma série de críticas por parte dos fãs mais fervorosos. Algumas faixas abordam temas deprimentes, que podem ser ouvidas com as suas introduções lentas, além de suas letras, como, por exemplo, os casos de “The Aftermath” e “2 A.M”. Outra coisa que marca “The X Factor” é que algumas composições que a banda produziu acabaram por não entrando no álbum, casos de “Justice Of The Peace” e “Judgement Day”, que foram lançadas na coletânea “Best Of The B’Sides” e na caixa “Eddie’s Archive”, além de “I Live My Way”.


A turnê de divulgação do novo trabalho, intitulada “The X Tour”, começou poucos dias antes do lançamento oficial de álbum, no dia 28 de setembro e terminou em 18 de abril de 1996, após 101 concertos. Foi durante esta tour que a banda tocou em lugares que nunca havia se apresentado antes, como Jerusalém (em Israel) e Johannesburgo (na África do Sul).


Mas o grupo enfrentou alguns incidentes nesta turnê. Como aconteceu em uma apresentação que a “Donzela” fazia no Chile. Durante a execução de “The Trooper”, um expectador cuspiu nos integrantes da banda. Bayley e Harris, após terminar a execução da música, discutiram calorosamente com a plateia condenando tal atitude.


O novo vocalista causou em suas primeiras apresentações uma certa antipatia para com os fãs do Iron Maiden. Isto porque enquanto o seu antecessor (e atual sucessor) Bruce Dickinson saltava, corria e fazia poses, Bayley, geralmente, ficava parado em algum lugar do palco, agitava a plateia com os constantes movimentos de seus braços, e durante os solos andava sobre o palco, isto pode ser explicado pelo acidente de motocicleta que sofreu em fevereiro de 1994, que culminou com uma fratura grave em seu joelho e a mobilidade reduzida.

Apesar das críticas, o álbum atingiu a oitava posição nos charts.

A seguir a ficha técnica e o tracklist de “The X Factor”:

Álbum: The X Factor
Intérprete: Iron Maiden
Lançamento: 2 de outubro de 1995
Gravadora: EMI
Produtores: Steve Harris e Nigel Green

Blaze Bayley: voz
Dave Murray: guitarra
Janick Gers: guitarra
Nicko McBrain: bateria
Steve Harris: baixo

1. Sign Of The Cross (Harris)
2. Lord Of The Flies (Gers / Harris)
3. Man On The Edge (Bayley / Gers)
4. Fortunes Of War (Harris)
5. Look For The Truth (Bayley / Gers / Harris)
6. The Aftermath (Bayley / Gers / Harris)
7. Judgement Of Heaven (Harris)
8. Blood On The World’s Hands (Harris)
9. The Edge Of Darkness (Bayley / Gers / Harris)
10. 2 A.M (Bayley / Gers / Harris)
11. The Unbeliever (Gers / Harris)


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Blaze Bayley lança vídeo de música inédita: Hatred


Blaze Bayley lança novo video: a faixa Hatred é uma das músicas inéditas que farão parte do album "Soundtracks of my life", que terá lançamento oficial em 31 de outubro.

Por sinal, essa faixa é melhor que muita coisa do "King of Metal"!

Confira o petardo!

Tracklisting:
DISC 1
1 Man Who Would Not Die
2 Ghost in the machine
3 Stare at the sun
4 Robot
5 Kill & Destroy
6 Silicon Messiah
7 The brave
8 The launch
9 King of Metal (Remixed by Rick Plester)
10 Rainbow fades to Black
11 Samurai
12 Blackmailer
13 Watching the night sky
14 Speed of light
15 Soundtrack of my life


DISC 2
16 Russian Holiday (acoustic feat. Thomas Zwijsen)
17 Clansman (acoustic feat. Thomas Zwijsen)
18 Voices from the past
19 Tenth dimension
20 Blood and belief
21 10 seconds
22 Leap of faith
23 Tough as steel (Blaze version)
24 Comfortable in darkness
25 Living someone elses life
26 The day i fell to earth
27 Motherfuckers R us
28 Wonderful life (Sinnergod feat. Blaze Bayley)
29 Hatred -- New song--
30 Eating children -- New song-- 


Já à venda no site oficial

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...