sexta-feira, 23 de maio de 2014

Discos Injustiçados: Iron Maiden - The X-Factor

Por Ronaldo Costa (Colecionador)


“Pronto, só faltava essa. Já estava demorando até alguém querer falar bem desse disco. Deve ser mais um fã cego querendo arrumar justificativa pra tudo o que o Maiden faz. Será que o sujeito que escreveu esse texto não tem nada melhor a fazer do que ficar procurando cabelo em ovo ou tentando explicar o inexplicável?”.

Eu imagino que muitos dos que passarem o olho nessa matéria já estarão pensando assim a essa altura. Dos que ainda não estão, alguns vão fazê-lo antes de terminar de ler a resenha. Eu sei bem do vespeiro em que estou enfiando a mão ao redigir essas linhas. Muitos acharão até mesmo que é algo totalmente dispensável e fora de propósito, mas como a seção trata de álbuns que algumas pessoas consideram injustiçados, aqui nós temos mais um que é citado como exemplo por muita gente. No entanto, seria o primeiro disco da polêmica passagem de Blaze Bayley pelo Iron Maiden um trabalho realmente menosprezado de forma injusta? É dessa discussão que estão todos convidados a participar. De qualquer forma, vamos em frente, pois talvez você entenda e até concorde com o que está escrito aqui.

No começo da década de 90, após o lançamento de Fear of the Dark, o mundo do metal foi sacudido por uma notícia devastadora para uma enorme quantidade de fãs: Bruce Dickinson anunciava que deixaria o Iron Maiden para se dedicar a sua carreira solo. E agora? Não podia ser verdade! Afinal, como imaginar a Donzela sem seu frontman de tantos anos? A tristeza provocada pelo anúncio tornava-se ainda pior quando se tentava fazer prognósticos sobre o futuro da banda, já que ... quem seria capaz de ocupar o posto? Seria aquele o fim de uma das maiores bandas da história do heavy metal?


A curiosidade em saber se o grupo continuaria e quem seria seu novo vocalista aumentou quando Steve Harris resolveu promover um concurso para decidir quem seria responsável pelo microfone do conjunto. A peleja era aberta para quem se achasse com capacidade para tal. No entanto, Harris tinha conhecido alguns anos antes uma banda - na época quase anônima - chamada Wolfsbane, que tinha um tal de Blaze Bayley nos vocais. O baixista teria ficado impressionado com o desempenho do cantor. O que muita gente diz é que o posto de vocalista do Iron Maiden foi decidido pelo chefão independente de concurso, audições e do que quer que fosse, num episódio lamentável.

Entretanto, marqueteiros que são, Steve e a banda não perderiam a oportunidade de fazer um enorme movimento em torno do nome do grupo. Com isso, a história foi adiante. Entre os fãs, apareceram todo tipo de suposições e sugestões, desde artistas já consagrados até revelações. Rob Halford, Michael Kiske e muitos outros se viam no meio das especulações. De fato mesmo, entre os que eram considerados a sério para o posto, figuravam nomes como o do brasileiro Andre Matos - então no Angra - e o de Doogie White (que iria para o Rainbow), que chegou a ser anunciado como finalista ao lado de Bayley. No fim, a decisão foi a mais improvável e suscitou muitos comentários sobre a veracidade do tal concurso.

Decidido o nome do substituto, era hora de colocar tudo para funcionar novamente. As coisas não estavam sendo fáceis para Steve Harris. A saída de Bruce Dickinson criou um enorme problema para o chefe e sua banda, que, como todos sabem, é seu projeto de vida. Como se já não bastasse isso, o baixista ainda passava por um processo de separação, de forma que aquele momento era até de certa depressão para Steve. Boatos na época davam conta de que foi cogitada inclusive a possibilidade de a banda encerrar suas atividades. No entanto, Harris decidiu passar por cima de tudo aquilo e, com o apoio de seu velho companheiro Dave Murray, começou a reconstrução do Iron Maiden com o mesmo afinco de alguém em início de carreira.

A banda se mandou para o estúdio particular de Harris e começou o processo de composição de um novo álbum. E começou do zero, pois a história diz que o grupo só iniciou as composições após a chegada do novo vocalista. O plano era que todos dessem vida as suas ideias para reuni-las e aproveitar o que surgisse de melhor. Dessa forma, não seria apenas Bayley que teria que se adequar ao estilo do Maiden, mas o grupo também se adaptaria segundo o estilo do cantor, que poderia inclusive contribuir com novas ideias e composições.


A Donzela demorou muito para lançar material inédito após a chegada do novo vocal, já que Blaze ficou fora de combate por um bom período devido a um acidente de moto. No entanto, quando lançou o disco, talvez nem imaginasse o rebuliço que isso causaria, sob os mais diversos aspectos. Após tantos anos com Bruce Dickinson, cuja voz se identificava com o som da banda de forma espantosa, o mundo conhecia um novo Iron Maiden, que se mostrava com o enigmático nome The X Factor.

Epa, e agora? Um álbum do Maiden sem Bruce e Adrian Smith? Sempre após um novo lançamento do grupo, alguns críticos e mesmo alguns fãs costumam torcer o nariz de início, considerando que tal trabalho já não tem mais a energia e qualidade de algum anterior. De Somewhere in Time (que já mereceu uma resenha nessa seção) em diante, isso é algo que foi se tornando cada vez mais evidente a cada novo álbum. Entretanto, não tem nada, mas absolutamente nada, que chegue perto do que foi a recepção a The X Factor. A estreia em oitavo lugar nas paradas inglesas, pior posição da banda desde Killers, já acendia um sinal amarelo na frente de Harris e companhia. O próprio Blaze conta que não se continha em alegria por um álbum cantado por ele ter chegado a tal posição nos charts do Reino Unido, mas o restante da banda não demonstrava essa empolgação toda. Muitos poderão dizer que seu sucessor, Virtual XI, teve acolhida ainda pior, mas a questão é que no disco de 1998 muitos já não esperavam grande coisa.

Outro fato curioso sobre esse décimo disco da banda é que ele, de início, não teve uma aceitação muito boa, mas ainda conseguiu agradar a alguns fãs. Com o passar do tempo, foi sendo cada vez mais criticado e ridicularizado e, a partir de certo momento não bem estabelecido, foi se tornando um pouco melhor avaliado, a ponto de se encaminhar a passos largos atualmente para se tornar um disco cult, daqueles que nunca serão considerados obras-primas, mas que sempre terão seguidores fiéis e cada vez mais numerosos.

De fato, o ‘fator X’ não é uma obra-prima. De forma alguma é objetivo da matéria querer classificá-lo como tal. E por não ser uma obra-prima, acaba que também não é superior a vários dos álbuns que a banda já tinha em sua discografia. Apesar de gosto ser uma coisa subjetiva e individual, essa é, inegavelmente, a opinião da maioria dos fãs da banda. A questão que se pretende discutir então é a seguinte: The X Factor é realmente a coisa ruim e desqualificada que tanto se falou? Será que o diabo é tão feio quanto o pintam?

O Iron Maiden, que tanta gente gosta de criticar, usando o argumento de que a banda segue fórmulas prontas, cai na mesmice, tem medo de se arriscar, trazia um trabalho muito diferente de qualquer coisa que já tivesse lançado. A própria escolha de Blaze Bayley como vocalista já era uma mudança radical de estilo. Pois não é que esses mesmos que reclamavam da pouca afeição da banda a mudanças reclamaram das mudanças também? Estão lá as cavalgadas, os duetos de guitarra, os solos, mas The X Factor é, sem dúvida, o disco mais melancólico, sombrio e obscuro da história do grupo. Não era tão pesado enquanto distorção, mas o clima era pesado. Algumas letras também fugiam um pouco ao Maiden clássico, falando mais sobre temas que refletiam o próprio estado de espírito dos compositores.

Só que a saraivada de críticas que esse trabalho sofreu foi muito além de sua temática e seu clima. A coisa já começou pela capa. Após tantos discos, singles e todo tipo de material trazendo os clássicos desenhos de Derek Riggs com o monstro-mascote-ícone Eddie, eles resolvem inovar e trouxeram na capa um Eddie mais humanizado, quase que um boneco. A ideia, que no começo até parecia legal, depois de certo período já não era tão bem sacada assim. Embora isso nada tenha a ver com a música ou a qualidade de um CD, teve gente que já não curtiu a coisa desde aí. A produção, assinada por Steve Harris e Nigel Green, não era nenhuma maravilha, sobretudo quando lembramos os trabalhos de Martin Birch. E o principal, as músicas, será que também são tão ruins assim?


O álbum se inicia de forma totalmente atípica para os padrões do Iron Maiden. Acostumada com aberturas rápidas, velozes e enérgicas para seus discos, a banda iniciava o novo trabalho com uma música de mais de onze minutos, introduzida por um coro de canto gregoriano e um instrumental lento, com um dedilhado de guitarra acompanhado pelo baixo e sons de teclado. O grupo viria a usar e abusar desse expediente em todo o seu trabalho posterior, inclusive após o retorno de Bruce Dickinson e Adrian Smith, mas, na época, essa estruturação não era tão constante assim. “Sign of the Cross” é uma epopéia, cadenciada, com excelente instrumental, várias quebras de ritmo, linhas melódicas entremeadas por riffs pesados, partes lentas se alternando com passagens mais rápidas e uma linha vocal que se encaixa muito bem no clima sombrio da música. Por que dizer então que uma canção assim seria ruim? A prova final da qualidade dessa música viria anos depois, quando muita gente considerou que a canção na voz de Dickinson ganhava ares de clássico.
 



“Lord of the Flies” transita entre o heavy metal simples e o hard rock, com bons riffs e outro vocal bem encaixado de Bayley. A terceira música, “Man on the Edge”, remete ao clima um pouco menos sombrio que a banda mostrava em seus áureos tempos. Uma música mais rápida, mais ao estilo Iron Maiden e, por isso mesmo, uma das mais queridas pelos fãs nessa fase.

A melancolia e o tom obscuro retornam em “Fortunes of War”, faixa que traz uma excelente interação entre o clima do instrumental e a ideia que a banda queria passar com a letra, além de evoluir para uma pauleira na sua segunda metade. Já em “Look for the Truth” Blaze Bayley erra a mão em alguns momentos.


E o que dizer então da simplicidade das melodias de “The Aftermath”, que são justamente sua maior qualidade. “Judgement of Heaven”, que algumas pessoas adoram e outras tantas não suportam, traz grandes qualidades em sua cadência, na melodia vocal e no refrão em tom de lamento.

“Blood on the World’s Hands” é um dos pontos mais altos do disco, desde a intro com o baixo de Steve Harris até seu tom ao mesmo tempo agressivo e dramático. “The Edge of Darkness”, assim como “Man on the Edge”, traz resquícios da sonoridade antiga da banda, sendo assim também uma das mais queridas pelo público em geral, ainda que nunca tenha sido trabalhada pela banda. “2 A.M.” é uma espécie de balada, que se não traz nada de extremamente belo ou empolgante, também não tem nada que a comprometa enquanto boa música, sendo inclusive aqui um dos momentos onde Blaze mostra potencial. A derradeira faixa é a mais fraca. “The Unbeliever”, apesar de alguns bons momentos numa passagem melódica no meio, não convence muito.


Gers e Murray, se não são Smith e Murray, ainda mostram um bom entrosamento. Steve Harris colocou o baixo numa altura impressionante na mixagem final, mas isso até combinou com a sonoridade do disco. Nicko McBrain sempre foi um cara que jogou para o time. Seu trabalho nesse disco não tem a exuberância dos tempos de Piece of Mind, mas se encaixa perfeitamente na nova proposta da banda.

É compreensível que um fã do grupo, sobretudo os mais antigos, se assustasse e não aceitasse tais mudanças. Quem se lembrava da crueza dos dois primeiros discos e da fase clássica com Bruce realmente teria dificuldades em se acostumar com o estilo sombrio, introspectivo e cadenciado desse novo Iron Maiden.


Confesso que eu mesmo, como fã desde a fase mais clássica da banda, não aceitei bem aquela nova realidade. Com o passar dos anos, após várias audições do álbum, após amadurecer um pouco e me abster de radicalismos, passei a tê-lo em conta como um excelente trabalho. A questão aqui não é colocar uma opinião pessoal como se fosse uma verdade absoluta, mas trazer para a discussão um tema que já foi levantado em várias ocasiões e que se encaixa bem com a proposta dessa seção. Um disco, para ser bom, tem que ser melhor que os anteriores, ou ser bom é uma qualidade intrínseca a algo? The X Factor não é o melhor trabalho da Donzela, não se equipara a obras como Piece of Mind e Powerslave, só que também não merece tanto desdém e crítica como se observa. Ele é um trabalho de grande qualidade, que seria a grande obra na discografia de muita gente. Não são poucas as bandas que sonhariam com um álbum assim em seu currículo. Dentro desse disco existem várias passagens instrumentais excepcionais e, inclusive, algumas boas linhas vocais. Se o clima sombrio, melancólico e pessimista, associado a uma maior cadência e lentidão nas músicas, o afastam das características mais marcantes do grupo, é fato também que justamente esse aspecto lhe confere uma originalidade e alma própria impressionantes.
 
Muitos que criticam o trabalho falam que na voz de Bruce Dickinson o álbum seria maravilhoso, o que significa dizer que, então, as músicas são boas. Outros já dizem que ninguém o salvaria. Um grande problema foi o momento histórico em que foi concebido, tanto da banda quanto do cenário heavy metal. E ser lançado sob o nome Iron Maiden faz com que a pressão e o rigor ao se analisar o trabalho sejam elevados à estratosfera.

Outra coisa que fez parte de seu insucesso foi o vocalista. Não por Blaze Bayley ser ruim, pois isso ele não é. O cara tem uma carreira solo para provar isso. Mas os problemas de Bayley começam por seu estilo ser diametralmente oposto ao de Bruce, sob o que se quiser analisar, e trazer um estilo totalmente diferente ao Maiden era algo quase impossível. “Ah, mas Bruce tem o estilo totalmente diferente do Paul Di’Anno e se deu bem na banda”. Sim, mas a questão não é ser parecido ou diferente do antecessor, mas ter um estilo que se encaixe ao som do grupo. Arrisco dizer que não haveria vocalista nesse mundo que pudesse agradar aos fãs do Iron Maiden substituindo Mr Air Raid Siren - talvez só alguém com estofo como um Dio ou um Halford.

O maior dos problemas de Blaze não foi o que ele fez no estúdio e, sim, o que fez ao vivo. Faltava-lhe experiência, vivência num palco grande e um pouco mais de carisma no início. Ele é um ótimo vocal para heavy metal, mas não tem grande versatilidade, seu tipo de voz não permite grandes variações e exige que as músicas sejam bem encaixadas no seu estilo, o que era tudo o que o Iron Maiden não tinha como oferecer. Além disso, fazê-lo cantar as linhas vocais altíssimas de Bruce era algo que não tinha como dar certo. Desafinava ao tentar alcançar os tons mais altos, se atrapalhava, perdia até mesmo o tempo das músicas. Então vão dizer, se o cara fez isso tudo, como falar que ele é bom vocalista? Cantando composições que se enquadram em suas características ele sempre entregou excelentes performances. Não há explicação para o porquê de Steve Harris não ter percebido isso antes de chamá-lo para o grupo. 99% dos fãs (eu incluso) preferem Bruce na banda e festejaram sua volta como se estivessem adorando uma divindade. Isso é uma coisa. Agora, querer crucificar Bayley - como, aliás, foi feito - e responsabilizá-lo pelo fato de o grupo não ter atingido o mesmo sucesso de outrora nada mais é do que maldade.

Agora sim, você já pode esbravejar, praguejar, discordar de tudo o que foi escrito aqui. Faça isso mas, de preferência, após dar uma outra ouvida em The X Factor. Quem sabe alguém que ainda não descobriu o bom álbum que existe escondido entre tantas críticas possa fazê-lo agora? Tenho certeza que, da mesma forma que muita gente não comunga das ideias expostas acima, outros tantos concordam com boa parte do que foi dito. O importante é que cada um possa dar a sua opinião. Até uma próxima.


Faixas:
1 Sign of the Cross 11:17
2 Lord of the Flies 5:03
3 Man on the Edge 4:13
4 Fortunes of War 7:23
5 Look for the Truth 5:10
6 The Aftermath 6:20
7 Judgement of Heaven 5:12
8 Blood on the World's Hands 5:57
9 The Edge of Darkness 6:39
10 2 A.M. 5:37
11 The Unbeliever 8:10

Publicado originalmente no site Collector´s Room

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Blaze e Ripper Owens: Turnê em conjunto pelo Brasil em julho

No próximo mês de julho o Brasil receberá através da produtora OPEN THE ROAD, uma turnê inédita até então, com dois dos principais vocalistas da atualidade juntos pela primeira vez no país, BLAZE BAYLEY e TIM “RIPPER” OWENS. 

Os shows, agendados para a segunda metade de julho, percorrerão os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, com possibilidade de mais datas serem confirmadas no restante do país.

Confira as datas:

BLAZE BAYLEY (UK):
23/07 - Rio de Janeiro @ Teatro Odisséia (c/ Tim Ripper Owens)
24/07 - Limeira @ Bar da Montanha (c/ Tim Ripper Owens)
25/07 - Volta Redonda @ Volta Redonda do Rock (c/ Tim Ripper Owens)
26/07 - Disponível (c/ Tim Ripper Owens)
27/07 - Sorocaba @ Hangar 110


BLAZE BAYLEY, que retorna após mais uma bem sucedida turnê brasileira que percorreu o país entre o final do passado e início deste ano, continua em sua “Soundtracks of My Life World Tour”, ao lado do THE BEST MAIDEN TRIBUTE. O ex-vocalista do IRON MAIDEN, que iniciou sua carreira com o WOLFSBANE na década de 80, apresentará clássicos de sua carreira solo ao lado de músicas indispensáveis de sua fase na “Donzela de Ferro”, como “The Clansman”, “Futureal”, “Man on the Edge”, dentre outras.

TIM “RIPPER” OWENS também estará de volta ao Brasil, desta vez acompanhado pela JAWBREAKER, banda cover de JUDAS PRIEST que conta com integrantes do HELLISH WAR, executando músicas que marcaram sua carreira, principalmente em sua fase com o JUDAS PRIEST. O vocalista, que após sair da lenda britânica passou por diversas bandas e projetos, possui um currículo invejável, mostrando porque é considerado um dos vocalistas mais solicitados da atualidade. ICED EARTH, DIO DISCIPLES, WINTER’S BANE, BEYOND FEAR e CHARRED WALLS OF THE DAMNED lhe dizem algo?

Produtora:
http://www.openroadagency.com
http://www.twitter.com/openroadagency

Bandas:
http://www.blazebayley.net
http://www.timripperowens.com



 Fonte: OPEN THE ROAD

terça-feira, 13 de maio de 2014

Volta Redonda do Rock 2014: Blaze Bayley e Sepultura



A Prefeitura Municipal de Volta Redonda através da Secretaria Municipal de Cultura começaram a divulgar algumas atrações do evento Volta Redonda do Rock 2014, um dos maiores eventos de rock do Brasil. A primeira surpresa foi a volta da banda Sepultura para a cidade, Sepultura foi a banda mais pedida pelos roqueiros da região nos últimos dois anos, e a banda que quase acertou a ida para a edição passada finalmente é definida como atração para 2014. Outra grande atração foi a divulgação da primeira banda internacional da história do festival, Blaze Bayley, ex-vocalista da histórica banda de metal Iron Maiden, Blaze gravou o aclamado disco X Factor e ditou sucessos como ‘Man on the Edge’, ‘Lord of the Flies’, ‘The Clansman’ entre outros, tem uma promissora carreira solo e em Volta Redonda promete arrastar multidões entoando clássicos do Iron Maiden e da carreira solo.
 
     A Secretaria de Cultura irá anunciar aos poucos os outros grandes shows para o evento no facebook do Volta Redonda do Rock (HTTP://www.facebook.com/VRdoRock). O Evento terá também a participação das melhores bandas regionais, que enviaram seus materiais à SMC e estão sendo avaliadas. A Secretaria de Cultura também inovou colocando a Banda Municipal para tocar os clássicos mundiais do rock.

     Confira a programação até agora definida para o que já é o maior VR DO ROCK de todos os tempos:

25 de Julho – Sexta-feira – Banda Municipal e Blaze Bayley definidos até o momento
26 de Julho – Sábado – Sepultura definido até o momento

   
     E no início de Julho teremos também mais dois dias de rock com o VR Motofest – Encontro Nacional de Motociclistas de Volta Redonda, nos dias 04 e 05, em breve mais informações.

Fonte: PortalVR

domingo, 4 de maio de 2014

Blaze Bayley: Ouça participação com a banda JOHN STEEL


Confira abaixo a participação de Blaze Bayley com a banda bulgara JOHN STEEL.










Blaze Bayley apresenta novas camisas em sua webshop


Recentemente Blaze Bayley mostrou em sua página no facebook novos modelos de camisa, que estão a venda em seu site oficial.

O modelo que  demonstra as camisas é ninguém menos que o próprio Messiah!









Blaze Bayley: Com Doro, UDO e LORDI em comemoração



Ontem, 03 de maio, Blaze Bayley participou da festa de comemoração aos 30 anos de carreira da musa DORO PESCH. Confira abaixo video e fotos do grande encontro!














 

Blaze Bayley: Show na Noruega, voltado para sua fase no Maiden.




Hoje, Blaze Bayley anunciou um show especial, que irá acontecer no dia 26.06.14, na Noruega, por ser voltado para seus anos como frontman do Iron Maiden.
 
Como o proprio Messiah falou:

 
"Este show será fortemente focado em minhas músicas do Iron Maiden como o promotor deseja ter uma noite para celebrar o Iron Maiden. Haverá também algumas músicas da minha carreira solo."

Blaze Bayley lança novo DVD a partir de 04/05/2014

Confira o que o ex- vocalista do Iron Maiden comenta sobre seu novo DVD que está quase saindo do forno:

"Resolvi lançar as pre-orders para o DVD.

O DVD incluirá todo o show gravado em Praga em som surround 5.1, várias músicas do show belga (2011) em som estéreo e material bônus, escutei seus pedidos e decidi lançar uma edição limitada de 500 cópias. Esta edição terá uma lata de metal impressa que prenderá o DVD, um livreto de 28 páginas que terá meu diário de turnê e um monte de fotos inéditas, um cartão assinado, edição limitada, cartão de retrato e certificado numerado. Seu nome será impresso no encarte e será adicionado para os créditos do programa de Praga. Este conjunto será assinado por mim.

Também vou começar as pré-encomendas na edição regular do DVD. Este virá em uma capa preta "Amaray" de um DVD padrão, com um livreto de 8 páginas com informações básicas. Também assinado por mim.

Eu estou com o objetivo de ter todas as pre-ordens enviadas em outubro. Lançamento oficial do DVD é 3 de novembro.

Este será o último lançamento antes do meu próximo álbum de estúdio por todos os lucros a partir do DVD serão usados para o próximo álbum de estúdio. Espero que todos apoiem me sobre este lançamento então posso criar uma nova obra-prima!

Cheers BB"

BLAZE BAYLEY: Retorno ao Brasil em JULHO



 
A Open-the Road Booking-Management  através da sua ágina no facebook anuncia que Blaze Bayley retornará ao Brasil em JULHO para uma curta série de shows. Confira abaixo as datas disponiveis!

Blaze Bayley - Soundtracks of my life tour 2014

23/07 - Disponível
24/07 - Disponível
25/07 - Disponível
26/07 - Disponível
27/07 - Disponível


Interessados: opentheroadtour@gmail.com

WOLFSBANE - "Wolfsbane Save the World" (2012)

Por Ricardo Seelig (Collectors Room)


Ao contrário de sua passagem pelo Iron Maiden, onde gravou o contestado The X Factor(1995) e o péssimo Virtual XI (1998), a carreira de Blaze Bayley fora da Donzela tem trabalhos da mais alta qualidade. Seus discos solo são ótimos, com um heavy metal pesado, repleto de melodias e refrões empolgantes. Essa qualidade se repete em "Wolfsbane Save the World", novo álbum da banda que o revelou para o mundo.
 

Primeiro trabalho do Wolfsbane em 18 anos – o último, cujo título era o nome da banda, foi lançado em 1994 -, "Wolfsbane Save the World" é um discaço de hard rock. Sim, hard rock, divertido, alto astral, pra cima. É até surpreendente que o álbum seja assim, já que quem acompanha a carreira de Blaze sabe os problemas pelos quais o vocalista passou nos últimos tempos, cujo principal foi a morte de sua esposa. No entanto, o disco respira vida, frescor. As composições são vibrantes, pulsam e iluminam o ambiente. Para se ter uma ideia, há até um clima meio Van Halen em alguns momentos, como na excelente “Teacher”.

A decisão de gravar o disco com a formação original foi mais do que acertada. Ao lado de Blaze estão o guitarrista Jase Edwards, o baixista Jeff Hateley e o baterista Steve Danger. Inspirado por retomar a carreira da banda, o quarteto gravou o seu melhor disco. Há em Wolfsbane Save the World uma autenticidade e uma verdade difíceis de encontrar no rock atual. Blaze e sua turma produziram um trabalho transparente, onde a experiência serve de combustível.




As onze faixas formam um tracklist muito consistente, com alguns destaques. A abertura com “Blue Sky” já deixa claro a positividade do play. “Teacher” é um ótimo hard, enquanto “Buy My Pain” pisa no acelerador e tem guitarras muito bem feitas. “Smoke and Red Light” é um rockão com letra autobiográfica sobre a vida na estrada. “Live Before I Die” e “Everybody's Looking for Something” são duas pedradas, e nelas percebe-se o quanto a voz de Blaze, quando bem explorada, gera ótimos resultados. O senso de humor tipicamente inglês dos caras fica claro na faixa de encerramento, “Did It for the Money!”, onde fazem piada de si mesmos.

Wolfsbane Save the World pode não salvar o mundo, mas, sem dúvida, dá um tremendo gás na carreira do grupo, colocando-o novamente em destaque. E Blaze, mais uma vez, comprova que, além de bom vocalista, é um tremendo compositor, que sabe transitar com grande autoridade tanto pelo heavy metal quanto pelo hard rock.

Um grande disco, satisfação garantida!


Nota: 8,5

Faixas:

    Blue Sky

    Teacher

    Buy My Pain

    Starlight

    Smoke and Red Light

    Illusion of Love

    Live Before I Die

    Who Are You Now?

    Everybody's Looking For Something

    Child of the Sun

    Did It for the Money!
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