terça-feira, 29 de março de 2016

Infinite Entanglement Tour: Vídeos da apresentação em Geleen


Foi disponibilizado no Youtube um show de Blaze Bayley, com membros do Absolva como banda de apoio, realizado no De Meister, em Geleen, uma cidade dos Países Baixos (Holanda), na província de Limburgo. Veja abaixo alguns vídeos da apresentação:



Human / Kill and Destroy:



Solar Wind / Watching the Night Sky:



Robot:



Calling You Home


Virus:



Ghost in the Machine / Silicon Messiah:




Lord of the Flies:



Manhunt + drum solo/ Fear of the Dark:





terça-feira, 15 de março de 2016

VOCÊ DEVIA OUVIR ISTO: Iron Maiden, Virtual XI



Por: Marcelo Lopes Vieira
 
Dia Indicado para ouvir: Quinta-Feira.
 
Hora do dia indicada para ouvir: Cinco da Tarde.
 
Definição em um poucas palavras: Adulto, Alternativo, Guitarra, Progressivo, Melancólico, Sombrio,.

Estilo do Artista: Heavy Metal.
 
Comentário Geral: Fãs do Iron Maiden, peço-vos que guardai as pedras até que meu argumento esteja completamente desenvolvido nestas linhas que se seguirão. O décimo primeiro álbum da carreira da Donzela de Ferro nem chega a gerar polêmica, o apedrejamento é impiedoso. Entretanto, com um olhar frio e alheio ao clamor apaixonado pela sonoridade clássica da banda, eu vos digo que não assimilo fracasso neste álbum. Procurando como definir este disco em apenas uma palavra, encontrei “liberdade”, como bradado inúmeras vezes na faixa The ClansmanEu sinto a liberdade de cinco músicos em compor sem a obrigatoriedade de revisitar o passado, alheios às vontades de seus fãs radicais, fazendo música sem ações musicais externas limítrofes, algo que não mais repetiriam em sua história. Mas ainda existiam fantasmas a assombrar o estúdio. A pressão por um sucesso com o novo vocalista, Blaze Bayley, que não pode ser comparado a Bruce Dickinson, não por questões técnicas, mas por terem estilos diferentes de voz, era enorme.
 
Este álbum era a prova de fogo de Blaze. Para alguns ele falhou, para mim ele é um ótimo vocalista, apenas não se encaixa nos moldes melodiosos do Iron Maiden. O que alguns não percebem é o caráter exorcista deste álbum e a necessidade dele ter sido composto para que a banda pudesse continuar de forma sadia. Mas não apenas isso, ele é um ótimo álbum se não comparado com os clássicos de início dos anos 80 e sendo frio, prefiro este Virtual XI ao macambuzio No Prayer for The Dying A única ressalva dentre as faixas do álbum é The Angel And The Gambler. Se esta fosse reduzida em cinquenta por cento, seria uma ótima canção, fazendo um cruzamento entre as bandas The Who e UFO, só que a realidade é diferente e ela foi eleita uma das piores canções que o Maiden já produzira, mas para mim tem seus encantos. Linhas de teclado que remetem a canções do Deep Purple, ótimos solos e riffs, onde a repetição constante de certos versos a torna cansativa. 
 
comparação com o álbum anterior X Factor, que trazia canções mais diretas foi determinante para rotular este Virtual XI como um fracasso, por ser um álbum mais melancólico e cadenciado e com canções longas. Mas a essência estava lá. Futureal tem a forma das canções do Iron Maiden e remete ao clássico como Be Quick Or Be Dead. A supracitada The Clansman , que fora baseada no filme Coração Valente, se mostra uma canção inspirada, atmosférica, que transita entre a melancolia e a rebeldia. Ainda existem momento fortes como Lightning Strikes Twice, com refrão consistente, riffs empolgantes em guitarras que duelando entre si, assim como acontece em When Two Worlds Collide. A canção The Educated Fool é uma auto-análise dos compositores, indo mais profundamente no significado das coisas e traz elementos mais que inerentes à sonoridade da banda.  
 
Aqui temos um conjunto de canções menosprezadas, mas que têm muita qualidade. Além disso, se fosse lançado por qualquer outra banda iniciante, e não sob o logo do Iron Maiden, seria aclamado como um clássico de fim do milênio. Não se permita deixar de ouvir estas canções por simples opiniões gerais de demérito (que são motivadas pela paixão ao passado) a este conjunto da canções. Ouça e tenha sua própria impressão da obra. Eu ouvi e gostei. Muito! Radicais… Agora sim… Podem atirar as pedras!
Ano: 1998
 
Top 3: The Educated Fool, The Clansman, Don’t Look To The Eyes Of a Stranger  
 
Formação: Blaze Bayley (vocais), Dave Murray e Janick Gers (guitarras), Steve Harris (baixo) e Nico McBrain (bateria)
Disco Pai: Deep Purple: Slaves And Masters (1990).
 
Disco Irmão: Van Halen: III (1998).

Disco Filho: Iced Earth: The Glorious Burden (2004).            

 
Curiosidades: Lançado em ano de copa do mundo que coincidia com os anos derradeiros do milênio, misturaram futebol com realidade virtual na temática de promoção que fora feita junto com o jogo Eddie Hunter, cujo pernosagem principal era o mascote Eddie e a trilha sonora era composta pelas vinte músicas mais populares do Iron Maiden.
Pra quem gosta deRealidade virtual, Van Halen com Gary Cherone, Judas Priest com Tim Owens e Pepsi. 



Publicado anteriormente no Gaveta de Bagunças.

quinta-feira, 3 de março de 2016

A opinião de fãs sobre a faixa "Human"!


Perguntamos a alguns fãs de Blaze sobre o que acharam da faixa "Human"? Eles deram suas opiniões de forma critica sobre a música, e falaram o que esperam do novo CD! Leia abaixo os comentários:
 

Léo Delabio: “A carreira do Blaze parece imutável, você pode perceber que a nova faixa "Human" se encaixaria perfeitamente no épico Silicon Messiah. A nova faixa traz um instrumental excelente como de costume, apesar de ter apenas um guitarrista, Chris Appleton manda muito bem nos riffs e solo, e o refrão é marcante. Acredito que o Infinite Entanglement entrará na lista de melhores álbuns de Metal de 2016 e com certeza já superou seu antecessor The King of Metal.”



André Vinícius de Oliveira - Goiânia/GO: “Pelo excelente timbre de voz e pegada com perfeita sincronia com a banda, a faixa "Human" faz crescer ainda mais nossas expectativas pelo lançamento do novo trabalho de Blaze Bayley. Uma das coisas que admiro muito no Blaze é sua identidade, seu estilo inconfundível, que ele mantém intacto desde o início de seus álbuns solos. E na faixa Human esse estilo é muito evidente, a voz de Blaze abraça a harmonia da música de tal forma que a deixa agressiva na medida certa, sem exageros, sem precisar agredir os ouvidos. Na parte do solo, uma "desacelerada" na melodia para logo em seguida retomar com força e rapidez perfeitamente encaixados. Ótima música de um grande vocalista que melhora sua musicalidade a cada novo trabalho. Grande expectativa para o lançamento de Infinite Entanglement!!!!”



Felipe Sandoval: “Na faixa Human, o instrumental da nova formação de Blaze Bayley já entra com os dois pés na porta, carregando a música até o final com muito peso, energia e melodia. Além das estrofes da música serem marcadas por uma performance agressiva de Blaze, o destaque fica para o refrão épico e melódico no qual o vocalista demonstra como o tempo e a adequação musical à sua tessitura vocal fizeram bem para suas interpretações. Pontos positivos também para as atuações do guitarrista Chris Appleton e do baixista Karl Scharmm. Com certeza, se Infinite Entanglement seguir a linha da música "Human", teremos um novo petardo na discografia de Blaze Bayley, ainda mais que se trata de um álbum conceitual que fará parte de uma trilogia. Nesse assunto, Blaze já comprovou ter excelente habilidade quando lançou "Tenth Dimension".”
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