sexta-feira, 14 de julho de 2017

Iron Maiden: The Lost Tapes


Por: Alexandre Temoteo, Ricardo Lira e Val Oliveira

16 álbuns de estúdio, algumas dezenas de singles e outras tanto de CD's ao vivo, DVD's e box sets. Sem dúvidas, a discografia do Iron Maiden é digna de respeito. Através dela, a banda arrebatou legiões de fãs em seus mais de 40 anos de existência. Contudo, mesmo com toda essa obra, será que há algo que a banda guarda em seus arquivos?



O Blaze Bayley Brasil, em parceria com os renomados Alexandre Temoteo (Iron Maiden Brasil) e Ricardo Lira (Iron Maiden Pub), simplesmente dois dos caras que são verdadeiras referências no que diz respeito à história da banda, fez um levantamento conjunto sobre gravações esquecidas pela banda. Algumas realmente existem, porém, outras são especulações, haja vista detalhes e depoimentos de fãs que presenciaram tais épocas. Então, vamos ao resultado da pesquisa:



The Number of The Beast poderia ter sido um disco com Paul Di’Anno?
 


Paul saiu da banda em setembro de 1981, fazendo seu último show em Copenhagen, Dinamarca no dia 10 de setembro de 1981. Bruce fez sua estréia em 26 de outubro do mesmo ano na Itália com alguns shows de aquecimento, como forma de apresentar aos fãs o novo vocalista. "The Number of the Beast" foi lançado em 22 de março de 1982. O single "Run to the Hills" foi lançado um mês antes. Com esse pouco tempo para compor, gravar, mixar e lançar um novo disco, é provável que exista demos de músicas com Paul. O vocalista inclusive já chegou a afirmar em algumas entrevistas que chegou a gravar algumas demos do "The Number of the Beast". Nessas demos constariam "Run To The Hills" e "Hallowed Be Thy Name". Paul inclusive chegou a dizer que tinha as fitas, mas que as tinha perdido. Será que um dia poderemos confirmar a existência dessa fita e, o mais importante, ter acesso a ela?



Agora um exercício de imaginação: Esquecendo o "The Number..." com a voz de Dickinson, será que o disco teria o mesmo êxito com a voz de Di’Anno?



Sabe-se que o Maiden sempre tem músicas previamente compostas antes de entrar em estúdio pra gravar um álbum. Apesar de acreditar que Bruce Dickinson tenha ajudado em algumas das composições de Number e não ter sido creditado devido a um contrato do Samson que o impedia, parte do álbum provavelmente já existia em processo de composição ou em formato demo – o que não quer dizer que eram músicas completas. E se isso aconteceu, acredito ter sido no máximo durante as gravações do LP "Killers" e do single "Twilight Zone" – que foi de fato a última sessão em estúdio com Paul.



O Maiden tocou 4 músicas prévias no encerramento da Killer World Tour com Dickinson: “22, Acacia Avenue”, “Children of the Damned”, “Run to the Hills” e “The Prisoner”. Dado o pouco tempo entre a entrada de Bruce no Maiden e o início da última parte da turnê, estas podem ter sido músicas, digamos, de mais rápida conclusão. “22” foi remodelada de uma composição original de Adrian Smith da época da Evil Ways; “Children” e “Hills”, segundo Rob Grain, seguiram padrões de músicas da própria Samson (lembrando que havia intercâmbio de membros nos estúdios e troca de fitas de ensaio). Resta saber em que pé estava “The Prisoner”...



Em uma última nota, da última vez que Ricardo Lira perguntou a Paul Di’Anno sobre as tais demos, sua resposta foi “They don’t exist!!”. Porém, conhecendo um pouco da personalidade de Paul, ele não descartaria a questão por completo. 



Testes com gravação em estúdio com Terry Slesser em 1981?



Não é segredo para ninguém que Steve Harris já estava de olho em Bruce Dickinson há algum tempo. Mas há algo interessante que Steve fala do DVD "Early Days", sobre um teste feito com Terry Slesser, ex vocalista do Beckett. O baixista fala com todas as letras que algumas músicas ficaram muito boas com ele, e outras nem tanto, o que nos leva a deduzir da maneira mais obvia possível que houveram ensaios com o vocalista. 

Já que Bruce era unanimidade nos planos de Steve Harris, penso que Terry Slesser era uma espécie de "plano B", caso as coisas não caminhassem bem com Bruce Dickinson. E assim como houve um teste gravado em estúdio com Mr. Air Raid Siren, poderia também ter havido um (gravado) com Terry Slesser?


The X-Factor poderia ser com Doogie White?


Quando Bruce Dickinson anunciou que estava deixando o Maiden em 1992, um dos candidatos à vaga na época foi Doogie White (Rainbow, Yngwie Malmsteen). Em entrevista ao site Metal-Rules, em 2005, Doogie contou que fez um teste em 1993 no estúdio de Steve Harris, tendo cantado em duas sessões diferentes, sendo que a última fora gravada para análise. Doogie é um ótimo vocalista, e com certeza seria interessante ouvi-lo à frente do Maiden. Provavelmente teria maior aceitação que Blaze.

A fita com as suas audições permanece sendo um santo graal para os fãs.

Mais uma vez vem o exercício de imaginação, de como soaria o The X-Factor, já que a sonoridade foi feita para a voz de Blaze, que coescreveu boa parte das canções, inclusive a clássica “Man On The Edge”. E caso ele fosse bem sucedido, provavelmente não haveria a necessidade da volta de Bruce.

Ricardo Lira acredita que a fita não esteja nem em posse de Doogie White, devido ao rígido sistema “hoje aqui, amanhã embora” do Iron Maiden. As fitas ficam nos arquivos da banda exatamente para evitar que vazem. Entretanto, é possível ouvir Doogie em álbuns tributo ao Maiden (com outros músicos, é claro).



The X Factor passou por um difícil processo em 1994 e 1995. Além do acidente de moto com Blaze, vários ajustes foram feitos em estúdio até que Harris & cia. estivessem satisfeitos com os resultados, o que causou muito estresse. Não é a toa que foi o álbum que teve o maior número de outtakes.

O teste de Blaze Bayley 


Outra fita teste que temos a curiosidade em ouvir é a que Blaze foi submetido. Quais faixas foram realmente executadas, quais ele registrou a sua voz?
Na biografia autorizada, Run to the Hills, Steve Harris relata que ouviu as gravações de Blaze (que ele já admirava deste a tour em conjunta com o Wolfsbane em 1990 – “Eu costumava escutá-lo praticando, aquecendo sua voz antes do show, e dava para dizer que, como cantor, ele era capaz de bem mais do que fazia no Wolfsbane” ) e a de Doogie White para a banda, sendo que Nicko bateu o martelo na hora: “Agora sim! Isso é Iron Maiden, não?”

“Blaze pode não ser tecnicamente tão bom quanto Doogie, mas ele fica em algum lugar entre, digamos, Paul e Bruce”, explica Harris. Levando em conta que a Biografia foi autorizada e escrita na época do Virtual XI, sendo depois reeditada após o lançamento do Dance of Death, não sabemos ate que ponto essas declarações são reais, ou feitas para mostrar a satisfação e apoio ao novo vocalista. 
Se Blaze e Doogie fizeram o mesmo teste, então tiveram como base as faixas dos álbuns ‘A Real Live One’ e ‘A Reald Dead One’, entre elas: ‘Be Quick or Be Dead’, From Here to Eternity', 'Can I Play with Madness', 'Iron Maiden', 'The Clairvoyant’.
 

Brave New World com Blaze Bayley?


Em entrevista conduzida por Kevin Lomax, do siteMaidenFans.com, o guitarrista Adrian Smith, afirmou que quatro faixas escritas por Steve Harris para o álbum "Virtual XI" foram reaproveitadas em "Brave New World":

MaidenFans: "Após 'Virtual XI', Steve disse que quatro canções foram deixadas para trás nas sessões de gravação deste álbum, para que fossem utilizadas no próximo. Quais são elas?"

Smith: "Sim, você está certo. 'Nomad' é uma delas. As outras são 'Dream of Mirrors' e 'The Mercenary', mas não consigo me lembrar da quarta".

Em entrevista ao The Metal Voice, Blaze Bayley falou sobre músicas do Iron Maiden em que trabalhou e não foi creditado. Algumas entraram no álbum Brave New World, lançado pela banda após sua saída e o retorno de Bruce Dickinson. “Em ‘Dream Of Mirrors’, colaborei nas melodias e letras. Fizemos uma demo para ‘Blood Brothers’, estive muito próximo de Steve Harris durante a composição. Também há outras duas que acabaram ficando de fora. Estava convencido de que haveria um terceiro álbum comigo”.

Músicas que Blaze planejava para um terceiro álbum com o Maiden foram parar no Silicon Messiah ("Ghost in the Machine", "The Launch", "Born as Stranger" e "Stare at the Sun").

Blaze gravou recentemente uma versão acústica de ‘Blood Brothers’, em parceria com Thomas Zwijsen.

É possível que essas demos estejam ainda com Steve Harris, mas, assim como as fitas com Paul, dificilmente virão à público.

Além das faixas relacionadas ao Brave New World, uma quinta foi deixada de fora do Virtual XI, mas desta vez completa. Rod Smallwood confirmou a existência de “The Charge of the Light Brigade” - uma clara referência a “The Trooper” (continuação?) – e mencionou que ela foi cortada do LP, porém não explicou o porquê.


“Transylvania” original.



Como se sabe, a canção “Transylvania” sempre foi tocada sem vocais. Mesmo quando Dennis Willcock atuava em palco, é sabido que ele emitia sons grotescos durante sua execução, mas era só. Entre tudo, há rumores de uma fita existente de um ensaio do Iron Maiden, de 1976, com a formação original tocando "Transylvania" com vocais, já que Steve Harris tinha escrito letras para ela.


A canção esquecida do Iron Maiden.



Uma música que chegou a ser tocada pelo grupo em 1977, se chamava “Highway Road In Time”. Há rumores de que sua parte rítmica teria inspirado “Black Bart Blues”, o que foi negado por Bob Sawyer, que tocou a música na época. O que é certo dizer é que ela foi composta por Steve Harris na Smiler. Mas se esse grupo a gravou em demo e preservou a memória dela, é uma história que talvez jamais saibamos...


Winter Tour ’80 – a entrada de Adrian Smith e um estranho trecho de turnê.



A gravação do single de “Women In Uniform” sempre abriu polêmica para uma pergunta: Por que a banda escolheu gravar essa cover e lança-la como single? Ou por que a gravadora quis que o Maiden a gravasse? – talvez fosse mais apropriado. Por mais que a banda tenha torcido o nariz para ela, foi irônico terem produzido dois vídeos para a mesma: um sendo o primeiro clipe com Dennis Stratton e o segundo gravado no Top of the Pops, já com Adrian Smith. 

A Winter Tour ’80, além de introduzir o novo guitarrista, serviu também (mais ou menos) como turnê de promoção do single. E, sim, todas as 3 faixas “Women In Uniform”, “Invasion” e “Phantom of the Opera” foram tocadas, sendo que a primeira bem poucas vezes e “Invasion” apenas uma única vez, logo nas primeiras datas. Há rumores de que um bootleg exista desse show. Considerando-se que só é possível ouvir a versão de estúdio de “Invasion” com Clive Burr e nenhuma com Adrian Smith, seria uma pérola encontrar tal gravação.


Os shows secretos no The Oval Rockhouse Club.


O pub The Oval, situado em Norfolk na Inglaterra, abrigou duas vezes o Iron Maiden por ocasião de shows secretos. Em 1992, antes de começar a turnê do "Fear of the Dark", o Maiden se apresentou como The Nodding Donkeys; e em 1998, como The Angels and The Gamblers. Neste último, os músicos apresentaram pela primeira e única vez um repertório de 3 horas, contendo todo o repertório ao vivo do "The X Factor" mais o que seria apresentado na turnê do Virtual XI.

Nenhum bootleg jamais foi ouvido desses concertos, mas é sabido que pelo menos os Nodding Donkeys foram filmados, já que havia uma equipe local responsável por isso. Reparem na câmera profissional, à esquerda da imagem.

Falando em Nodding Donkeys, também há uma canção que saiu no single "Be Quick or Be Dead", chamada “Nodding Donkey Blues”. Acreditem ou não, ela foi originalmente uma canção da Samson, tocada em um dos últimos ensaios com o baterista Thunderstick, na metade de 1981. Quando na faixa entra o solo de piano e Bruce diz “Well, should be some kind of a guitar solo here!” é porque, na versão original, Paul Samson solava na guitarra. Uma fita do ensaio existe, mas a mesma nunca circulou em qualquer meio.


O vídeo editado de Live At The Ruskin.


Quando o Iron Maiden lançou a versão completa do vídeo Live At The Ruskin, no DVD Early Days, houve uma grande comoção dos fãs. Mas há um detalhe que poucos notaram... o vídeo sofre um fade out ao final de “Charlotte the Harlot”, indicando um corte proposital. Rezam algumas fontes secretas que o vídeo completo teria ainda canções como “Drifter”, “Iron Maiden” e “I’ve Got the Fire”, mas nunca houve provas do conteúdo do mesmo.




quarta-feira, 12 de julho de 2017

10 razões pelas quais "The X Factor" é melhor do que o que você lembra - parte 2


 Fonte: Loudwire

Continuando com matéria iniciada aqui:10 razões pelas quais "The X Factor" é melhor do que o que você lembra - parte 1

06. Enquanto apenas três canções não passaram da faixa dos 7 minutos, que a banda começou a explorar modos mais sombrios, e a abrandar as coisas, a fim de dar um descanso ao seu tradicional ritmo galopante. Esta foi uma época onde o “menos” estava mais em evidência na música e por costume, os britânicos recusaram-se a não conformidade e à tendência em tocar em seus próprios termos em face da convencionalidade mais uma vez.

07. Podemos muito bem falar do “The X Factor” como um todo, mas lembremos de três canções que ficaram de fora dele. “I Live My Way”, “Justice Of The Peace” e “Judgement Day”. Com o passar dos anos, elas tornaram-se clássicos atemporais da banda, e certamente teriam ainda mais fãs se tivessem aparecido diretamente no álbum, especialmente pelos lindos riffs de guitarra em “Justice Of The Peace”.

08. “Prodigal Son” e “Remember Tomorrow”, músicas dos primeiros álbuns do Iron Maiden, eram perfeitos exemplos de onde a banda veio, em termos de inspiração e influência, enquanto o resto das canções demonstravam a proposta musical que eles buscavam. Mesmo sem perder isso de vista, eles nunca buscaram revisitar esse estilo mais cadenciado de maneira plena. Mas em “The X Factor” podemos ver muito desses lindos momentos, vide as aberturas de “Look For The Truth” e “The Aftermath”.

 

09. “Blood on the World’s Hands” mostra que o Iron Maiden podia muito bem sair um pouco de seu estilo tradicional sem favorecer às tendências progressivas da época. Há bastante melodia, modestos sons sintetizados e um pouco da vibe que Steve Harris usou em “Mother Russia”, com riffs grosseiros que casaram perfeitamente com a produção sombria. E por conta disso, a faixa certamente explora uma plenitude de dinâmicas musicais.

10. Se o Iron Maiden e Bruce Dickinson tivessem permanecidos juntos durante toda a década de 90, nós teríamos o mesmo Iron Maiden de hoje em dia? Quando Bruce e Adrian voltaram para a banda, eles causaram um impacto na história musical tão gigantesco, daqueles que certamente não teriam acontecido se os fãs tivessem encarado quatro álbuns críticos com Bruce Dickinson. E se você mesmo assim não gosta de “The X Factor”, seja bastante grato para com ele, pelo que ele causou no resumo geral da ópera.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

10 razões pelas quais "The X Factor" é melhor do que o que você lembra - parte I

 
 Fonte: Loudwire

O ano era 1995. O Iron Maiden enfim lançava o "marginalizado" álbum "The X Factor" que, para muitos fãs, manchou negativamente a discografia da banda. Ali nós tínhamos um novo Iron maiden em termos de aparência, estilo e apresentação. Era o primeiro álbum sem o icônico Bruce Dickinson e o primeiro com Blaze Bayley. Musicalmente, o álbum era diferente de qualquer coisa que o Iron Maiden tenha feito antes dele.

Desesperadamente em busca de uma direção musical que não comprometesse seus ideais, o Iron Maiden estava preso em uma época onde os músicos estavam convincentes a tentarem recuperar os sucessos anteriores, voltando às suas raízes ("No Prayer For The Dying" e "Fear Of The Dark"). Sua necessidade inerente de evoluir e demarcar um novo território desafiadoramente contrastou os esforços e os resultados saíram um tanto confusos e baratos...será?

Bem, sim, um pouco. Mas não vamos cair na tentação de proclamar "The X Factor" como um genuíno clássico do Iron Maiden digno de ser mencionado no mesmo patamar que os sete álbuns dos anos 80, mas há ainda muito para amar aqui. Justificava-se a má vontade atraída pelo álbum na época de seu lançamento, mas isso foi quando os fãs do Iron Maiden e seu amado Heavy Metal estavam ambos em tempos de turbulência. 1995 foi um ano feio para a velha escola e o futuro estava procurando por coisas mais sombrias, então é compreensível postular que Bruce Dickinson e Adrian Smith poderiam ter ajudado a manter este navio encalhado (embora, felizmente, eles nunca invadiram a costa).

Mas não estamos mais em 1995. Bruce e Adrian estão de volta e o Iron Maiden está muito bem, percorrendo o mundo em Jumbos personalizados e equipados, pilotados pelo próprio cantor. Indiscutivelmente, o Iron Maiden está no auge de sua carreira quase 40 anos depois de lançar seu álbum de estreia. Então por que a hostilidade para com "The X Factor" ? Nós podemos te ajudar a superar isso com 10 razões pelas quais "The X Factor" é melhor do que você imagina!

01. Os fãs estavam rezando para que a nova formação funcionasse. "Sign Of The Cross", escrita por Steve Harris é a clássica obra prima que abre o álbum. Tipicamente canções como essa seriam algo perto de serem chamadas de "poderosas", mas o Iron Maiden precisava deslumbrar logo com as primeiras impressões. 
 
 

02. Um dos pontos altos do álbum são as excitantes harmonias de guitarras. Sim, elas estão muito bem presentes em "The X Factor", claro sem as devidas comparações dos trabalhos clássicos. "The Unbeliever" abre com com uma das melhores harmonias, assim como em "Judgement of Heaven" e "Blood on the World's Hands".

03. Historicamente o Iron Maiden sempre buscou inspiração nas artes. Seja literatura, filmes e história, nada disso mudou em 1995, pelo menos em quatro canções. "Sign of the Cross", "Man on the Edge", Lord of the Flies" e "The Edge of Darkness" possuem suas letrar inspiradas nesses tipos de obras, onde intelectualmente estimulam os fãs a buscarem conhecer tais trabalhos.

04. A voz de Bruce Dickinson estava claramente decaindo antes dele deixar a banda no começo dos anos 90. Os álbuns ao vivo daquela época são prova disso. Blaze Bayley chegou como o "cara fraco", mas a pobre e sem alma produção de Steve Harris até combinou com o timbre vocal de Blaze. O vocalista mandou muito bem nas músicas mais velozes, e usou seu grave, mas potente alcance para dar um efeito charmoso nas outras músicas.

05. Janick Gers é praticamente "a prova de balas" ao vivo no que diz respeito a improvisos, mas ele não ousa levar isso para o estúdio. Desde que ele se juntou à banda, certamente é um dos compositores mais talentosos. Seu estilo de tocar contrasta com o de Adrian Smith. E os anos 90 precisavam justamente de guitarristas com o tal estilo de Janick. E ele ajudou o Iron Maiden a ter uma sonoridade altamente relevante em um período horrível para o Heavy Metal em geral.

Continua...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...