quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

REVIEW: "The Redemption Of William Black"


No dia 2 de março de 2018, a terceira parte da trilogia de Blaze Bayley será lançada. Curiosamente, "Infinite Entanglement" acabou por ser uma interessante história imersiva de ficção científica e, além disso, tornou-se uma das melhores aventuras do vocalista. Blaze ficou conhecido através de Wolfsbane, e pelo seu período no Iron Maiden. Em uma carreira solo, ele desenvolveu suas marcas dessas bandas. Eu pensei que, após o lançamento de um sucesso como "Promise and Terror", o Blaze não lançaria nada igualmente valioso. Meus medos foram confirmados pelo chato "The King of Metal" e apenas essa trilogia mostrou que o Blaze ainda pode criar um material que pode se misturar no mundo de metal. 

"The Redemption of William Black" é o final de uma trilogia bem sucedida, que é impressionante em termos de nível musical. Não há músicas fracas nesses álbuns e elas são realmente tensas desde o início até o fim. Blaze não só cuidou da parte instrumental, mas também da gravação. Você tem a impressão de que é a prova de que o Blaze em seu 9º álbum mostra o melhor e resume sua carreira. Encontraremos no novo álbum todas as marcas que o Blaze mostrou ao longo dos anos. As primeiras duas partes foram extremamente bem sucedidas e mostram o melhor em termos de heavy metal. Elas eram dinâmicas, enérgicas e muito melodiosas, então o espírito de Iron Maiden estava presente em todos os lugares. A terceira parte de modo algum é inferior à parte anterior, destacando as vantagens conhecidas dos álbuns anteriores. Blaze criou este álbum em colaboração com Chris Appleton, que é conhecido pela banda Absolva. 


"Prayers of Light" em que Fozzy aparece como um convidado, promove o CD. Uma música simples, com melodias muito cativantes. Há também uma diversidade de convidados, porque também temos Liz Owen na sombria" 18 Days" , que mostra o lado mais progressivo do álbum. Abrindo o Cd, temos um sucesso na forma de " Redeemer" , que me lembra os tempos de "Virtual XI". Ainda melhor é " Are You Here ", que mostra o quão bem a cozinha criada por Martin Mcnee (bateria) e Karl Schramma (baixo) funciona. As performances e solos de Chris são impressionantes aqui. Em " Immortal One" há sublimidade, há uma nota de progressão e um clima sombrio, sendo outra composição interessante neste álbum. A quantidade de  transições e diversificações que estão nessa faixa são muito positivas. “The First True Sign” tem partes de guitarra muito atraentes, embora o tempo em si seja mais moderado". Também não poderia deixar de ter uma balada pesada nesse álbum, que é "Human Eyes". Até mesmo o Blaze mostra um lado mais Hard Rock em "Arleady Won". O final do disco volta a acelerar o batimento cardíaco, porque novamente há um volta ao metal pesado. “The dark side of Black”, que faz referencia ao trabalho do Iron Maiden. “Eagle Spirit” que mostra que Blaze ainda é capaz de criar peças mais longas, é muito legal e constrói a tensão e entrelaça diferentes ritmos. É uma pena que esta seja a última parte da trilogia, porque esses três álbuns mostram tudo em termos de sonoridade pelo que o que Blaze é conhecido, mas também mostram algo novo, uma nova forma de evolução e progressão, escuridão e ficção científica.
O Blaze está na melhor forma!! "The Redemption of William Black" é um álbum de heavy metal MUITO BOM, e que certamente irá satisfazer os fãs do Blaze, Iron Maiden e do próprio gênero. Este álbum pode agitar este ano.

Classificação: 8.5 / 10

Publicado originalmente no site Power Metal Warrior
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